URSO SAI DO SCRIPT E DEIXA ESPECTADORES EM PÂNICO

Fonte: Gazeta do Povo/PR (clique aqui)

Uma entrada fora de hora do urso do Circo Dr. Antoninho, em Colombo, deixou em pânico os moradores do bairro Jardim Osasco que assistiam à apresentação. O tumulto aconteceu na matinê das 15 horas, no momento em que palhaços brincavam com um grupo de crianças. "De repente o urso abriu a cortina e deu de cara com uma menina. Todo mundo começou a correr", conta o secretário do circo, Wagner Luiz Maciel. Segundo ele, o urso estava na coleira e era segurado pelo domador, que não conseguiu impedir o animal de entrar no picadeiro. Ninguém se feriu.

A criança surpreendida pelo urso foi levada, apavorada, ao pronto-socorro do Alto Maracanã, em Colombo. Moradores vizinhos ao local onde está montado o circo, informaram que a menina estaria ferida, mas atendentes do pronto-socorro confirmaram que o urso não chegou a tocá-la. "Foi um horror. Tudo aconteceu muito rápido. O urso entrou, o pessoal do circo ficou batendo nele e o recolheu para dentro. Enquanto isso, quem estava lá saiu correndo. Depois eles chamaram o pessoal, dizendo que estava tudo bem, mas poucos ficaram para ver o resto da apresentação", relata a dona de casa Silmara Pinheiro, que estava no local com a filha de cinco anos, no momento do incidente.

O Circo Dr. Antoninho está em Colombo desde sexta-feira, fazendo apresentações gratuitas, por conta da campanha política de um candidato à prefeito. De acordo com o comitê do candidato, as apresentações continuam. Uma reunião deve ser feita amanhã para definir se os números com animais serão mantidos. Além do urso, o circo usa um leão nos espetáculos. "Os dois animais parecem muito mau-tratados", diz Silmara.

Patrícia Künzel

 

BETO CARRERO RETIRA ANIMAIS

Fonte: Jornal do Comércio (http://jc.uol.com.br/jornal/2004/08/10/not_103408.php)

Publicado em 10.08.2004

O Circo Beto Carrero, instalado em Casa Caiada, Olinda, vai retirar os animais das apresentações até o próximo dia 15. O compromisso foi assumido pelo proprietário do ciro, Sérgio Robattini Júnior, com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Caso descumpra a promessa, o empresário pagará multa de R$ 1 mil por cada evento realizado em desacordo com o termo de ajustamento de conduta firmado. A promotora de Justiça Helena Capela Gomes, do MPPE, resolveu firmar o termo após receber denúncias de que o circo utiliza animais em seus espetáculos. Ela se baseou numa lei em vigor no Estado que proíbe a utilização de animais ferozes, selvagens e exóticos, domesticados ou não, de grande, médio ou pequeno portes, em espetáculos públicos. Especialmente os circenses e teatrais.

 

CAÇADA A LEOA ACABA EM MICO

Fonte: O Dia on line (http://odia.ig.com.br/odia/interior/it280701.htm)

 

Polícia Florestal faz sete horas de buscas, mas constata que animal não saiu da jaula em circo de São Francisco do Itabapoana

Francisco de Aguiar

SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA - U ma equipe da 3ª Cia de Batalhão Florestal, de Campos, foi mobilizada em vão ontem durante s ete horas , em São Francisco do Itabapoana . Os guardas florestais montaram operação para resgatar uma leoa e seu filhote. Mas acabaram descobrindo que os animais estavam enjaulados em um circo. A caçada foi planejada pelo Ibama e pelo Batalhão Florestal atendendo pedido do secretário de Meio Ambiente de São Francisco, Odmar Leite Linhares, que afirmara que o felino fugira .

Mesmo assim, o sargento PM identificado apenas como Sodré, que chefiou o trabalho, vai prosseguir com as buscas nos próximos dias. Os moradores continuam com medo e acreditam que haja um outro animal feroz solto.

O responsável pela 3ª Cia de Polícia Florestal da região , tenente Roberto Ferreira, criticou a precipitação do secretário. Ele tinha que procurar informações concretas antes de notificar e pedir buscas” , disse.

“L evei um susto ao ouvir a notícia no rádio hoje (ontem) , reclamou o dono do circo, Ricardo Augusto Cardoso, 46 anos. Odmar disse que agiu de forma preventiva diante do medo dos moradores. “Uma senhora garantiu ter visto o animal”, disse.

O medo na área rural do município começou na semana passada quando alguns moradores disseram ter visto e ouvido à noite um animal selvagem. O lavrador Valdir Barreto de Lima, 35 anos, disse que viu o animal, próximo à sua casa, mas não conseguiu identificá-lo . Outros mostraram pegadas e marcas em árvores que acreditam ser de um animal selvagem.

A dona-de-casa Ireni França Mota, 52 anos, disse que ficou assustada quando seu filho lhe mostrou as marcas em um caule de eucalipto. “Nunca vi nada igual por aqui”, comentou.

LEÃO DO RINGLING TEM MORTE CRUEL EM VAGÃO DE CIRCO

Fonte: site PETA (http://www.peta.org/Automation/AlertItem.asp?id=1072)

Em 14 de Julho de 2004, Clyde, um jovem e saudável leão, viajando com o Ringling Bros e Barnum & Bailey Circus, morreu em um vagão pouco ventilado durante viagem do circo de Phoenix/Arizona à Fresno/Califórnia.

O trem atravessava o deserto de Mojave, onde temperaturas mínimas estavam em cerca de 38 ºC na segunda, 12 de julho. Os leões estavam no trem por três dias sem que alguém verificasse suas condições e colocasse água para eles. A morte de Clyde foi descoberta quando o trem do circo parou um pouco antes de chegar em Fresno. Acredita-se que o leão tenha tido uma morte cruel, por insolação e desidratação.

O incidente é bem parecido com o ocorrido em Julho de 2000, em uma tragédia quando dois tigres do Ringling machucaram-se, enquanto tentavam fugir de suas jaulas em um vagão super aquecido. Os tigres estiveram em perigo por causa do excessivo aumento de temperatura.

 

TIGRES E LEÕES APREENDIDOS EM CIRCO DE SANTA CATARINA

Click RBS, julho/2004

 

Zoológico dá abrigo a leões e tigres

Quatro animais recolhidos em circo vão receber tratamento adequado

 

MÁRIO HENRIQUE THOMÉ

 

BALNEÁRIO CAMBORIÚ - O Ibama apreendeu na cidade de Antônio Carlos, na Região Metropolitana de Florianópolis, quatro animais que estavam sendo criados irregularmente por um circo. A operação, motivada por uma denúncia anônima, ocorreu na última quarta-feira. Os bichos foram levados ao Zoológico da Santur, em Balneário Camboriú, onde receberão cuidados especiais de veterinários e biólogos.

O Ibama recebeu a denúncia no dia 23 de junho. Fiscais do órgão foram até Governador Celso Ramos, onde o circo fazia apresentações. Após vasculharem as jaulas, os agentes descobriram que os bichos sofriam maus-tratos diários dos criadores.

O dono do circo foi notificado a comparecer à sede do Ibama, em Florianópolis, para prestar esclarecimentos. Como ele não compareceu, os fiscais do Ibama voltaram a Governador Celso Ramos. Para surpresa deles, o grupo itinerante não estava mais na cidade. O circo foi encontrado na última quarta-feira, na cidade de Antônio Carlos.

Os animais, dois leões e dois tigres, foram apreendidos pelos fiscais. O proprietário recebeu multa de R$ 2,8 mil e deverá responder a processo por crime ambiental. Os leões, um macho e uma fêmea, foram conduzidos ao zoológico de Balneário Camboriú no mesmo dia. "A fêmea está muito velha. Deve ter mais de 40 anos. Por causa do tratamento deficiente que recebia, perdeu todos os dentes. Não estava conseguindo mais se alimentar", disse a bióloga do Ibama, Marlise Becker.

Os tigres, um macho e uma fêmea, foram levados sexta-feira à tarde ao zoológico de Balneário. "A fêmea foi muito maltratada no circo. Tiraram todas as unhas e algumas presas dela. Notei também que ela está cega de um olho", contou Marlise.

Alimentação era deficiente em nutrientes

Durante o tempo em que estiveram no circo, os quatro animais sofreram vários tipos de maus-tratos. Entre eles, alimentação precária (deficiente em nutrientes) e falta de higiene. "Além disso, percebemos que os felinos ficavam sempre presos. As jaulas estavam soldadas. Provavelmente, as grades só seriam cortadas quando algum dos animais morresse", analisou Marlise.

O zoológico de Balneário irá construir novas áreas para abrigar os animais apreendidos. "Agora, os bichos estão em segurança. Vão receber cuidados veterinários. Acho que, daqui para frente, poderão viver em paz", comentou Márcia Regina Achutti, bióloga do zoológico. Por enquanto, os animais continuarão vivendo nas jaulas.

( mario.thome@santa.com.br )

 

Multimídia

 

Foto(s): Marcos Porto/Santa

 

PARQUE COMPROMETE-SE A NÃO USAR GATO EM NÚMERO CIRCENSE

RBS - ClicNotícias

A Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais (ANIDA) informou nesta segunda-feira, dia 5, que foi firmado um termo de compromisso de ajustamento de conduta entre o Beto Carrero Wolrd e o Ministério Público de Santa Catarina.

Pelo acordo, o parque, localizado em Penha, compromete-se em não mais realizar o número em que um gato salta de uma altura de 15 metros em direção a uma almofada nas mão do adestrador.

A polêmica sobre o número circense começou em outubro 2000, quando o circo Beto Carrero foi obrigado a retirar de seu repertório o número com o gato persa Belsik.

À época, o juiz da 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro concedeu liminar à Sociedade Protetora dos Animais. A entidade alegou que os gatos persas são mais ingênuos e frágeis que os outros gatos, e não deveriam ser expostos a emoções e riscos circenses. O animal teria se machucado em uma das apresentações.

(clique aqui e leia mais informações a respeito)

CIRCO SE MUDA E DEIXA URSO
Diário de Pernambuco 19-04-2004

A partida de um circo, em Iguaraci, no Sertão do Pajeú, a 352 km do Recife, virou caso de polícia. Ao levantar a lona, na última quarta-feira, o circo Hatari deixou na cidade um urso pardo adulto, dentro de uma jaula, em uma rua próxima ao centro da cidade. Avisado por moradores, o delegado Luiz Carlos Lins foi até o local e providenciou, com a ajuda da prefeitura, a remoção do animal. O urso passou o final de semana no pátio da Secretaria municipal de Agricultura. O delegado convocou o responsável pelo circo, agora instalado em Sertânia, para explicar o episódio, hoje, na delegacia.

Segundo Lins, a pessoa que se apresentar como responsável pelo circo vai responder a um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO), junto à Comarca de Afogados da Ingazeira. De acordo com o delegado, o urso está subnutrido e era alimentado com fubá e água há quatro anos, segundo informações do próprio dono do circo, que não teve o nome revelado. O animal está sendo alimentado pela prefeitura de Iguaraci. O delegado já acionou oIbama em Caruaru e o Horto de Dois Irmãos para que o urso seja levado para um local adeqüado.

Para ver mais fotos clique aqui

LEÃO ABANDONADO POR CIRCO FOGE, EM BELÉM
Jornal da Globo- Sábado, 20 de Março de 2004

Há seis anos um filhote de leão africano foi abandonado por um circo em Belém. Levado para um sítio, o animal vivia num cativeiro improvisado. Mas o leão resolveu escapar - e a operação para resgatá-lo não foi fácil.

A captura mobilizou uma equipe de 30 pessoas. Eram policiais militares, fiscais do Ibama e veterinários. Na rua, os vizinhos acompanhavam a operação preocupados. “Já pensou se solta e pega um”, disse Jaqueline Alencar.

O cativeiro ficava dentro de uma casa. O leão escapou da jaula e estava solto. A veterinária do Ibama preparou uma dose de tranqüilizantes, que foi injetada num pedaço de carne. Enquanto isso, policiais armados se posicionavam em pontos estratégicos, prontos para atirar. Mas, a prioridade era resgatar o animal com vida.

Até um frango foi usado como isca. Os bombeiros colocaram a jaula encostada numa das portas da casa. O rapaz que tomava conta do animal ajudou a atrair o leão, mas a fera estava bastante agitada. Somente depois que um segundo frango foi jogado na jaula é que o leão aceitou sair da casa.

O animal ficava em uma jaula abafada e pequena, de apenas três metros quadrados, quando o mínimo necessário para um bicho do porte dele seria cem metros quadrados.

Foi preciso a força de 12 pessoas para levar a jaula até o caminhão. Dentro da nova moradia, o leão aparentava estar com muita sede e calor. Mas a operação de hoje significou o início de uma vida nova.

 

USO DE UM GATO PERSA EM CIRCO GERA POLÊMICA
Fonte: Diário Catarinense, 21 de março de 2004 - Edição n† 6552
Ambiente

Há suspeitas de que o bicho tenha morrido
VIVIANE BEVILACQUA

Um dos números apresentados no Circo Mundo Mágico de Beto Carrero vem gerando polêmica há quatro anos, por colocar um gatinho persa em risco. Membros de entidades de proteção aos animais estão indignados. O gato teria caído de uma altura de 20 metros e morrido em conseqüência dos ferimentos.

Em outubro de 2000, o circo Beto Carrero foi obrigado a retirar de seu repertório o número em que o gato persa Belsik saltava de uma plataforma de 20 metros de altura, caindo numa almofada, nas mãos do amestrador russo Smirnov Eugueni. Na época, o juiz da 2 Vara Cível do Rio de Janeiro concedeu liminar à Sociedade Protetora dos Animais. A entidade alegou que os gatos persas são mais ingênuos e frágeis que os outros gatos, e não deveriam ser expostos a emoções e riscos circenses. A proibição não durou muito tempo e o número com o gato Belsik continuou.

Atualmente, a apresentação acontecia no circo montado no Parque Beto Carrero, no município de Penha. Wladimir Spurega, coordenador do grupo de circos marca Beto Carrero, confirma a queda do animal. A assessoria do parque, embora admita o acidente, diz apenas que ele estaria "em repouso". A informação dasentidades de defesa dos animais, em contrapartida, é a de que o gatinho persa caiu fora da almofada, ficou paralítico e acabou morrendo, no começo deste mês.

A advogada Renata Martins entrou com representação no Ministério Público de SC, contra o salto mortal e uso de animais nos shows, em nome da Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais (Anida) e da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (Aserg).

MASTERCARD CANCELA PATROCÍNIO A CIRCO NORTE-AMERICANO
Fonte: PETA - People for the Ethical Treatment of Animals
Março de 2004

A Mastercard (no Brasil Credicard, Visa e Diners) cessou de patrocinar o circo Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus, um dos mais tradicionais do mundo e citado como exemplo pelos donos de circos no Brasil. A decisão foi tomada depois que o grupo PETA enviou ao presidente da Mastercad e ao conselho de diretores, um vídeo mostrando as práticas de treinamento da indústria do circo, com elefantes gritando, aterrorizados e atacados com chicotes com pontas de metal e choque elétricos.

O Circo Ringling Bros. está sendo processado por antigos empregados e por vários grupos de proteção e bem-estar animal, pelo cruel tratamento dado a elefantes asiáticos, o que é uma violação de lei federal que protege espécies ameaçadas.

Os ex-empregados fizeram vídeo tapes de elefantes sendo surrados.

 

TIGRE DE BENGALA PRECISA DE AJUDA PARA MUDAR DE CASA
Jornal Diário de São Paulo (30/01/04)
Rodrigo Ferreira
Bengalinha vive em cercado mantido por ONG de Cotia. Com 2,5 metros de comprimento e 250 kg, precisa de espaço

Bengalinha, um tigre de bengala de 250 kg, cresceu e precisa de uma casa nova. A campanha “SOS Bengalinha” angaria dinheiro para construir um novo abrigo para o animal. São necessários R$ 23 mil. O tigre vive em Cotia, na Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos (Aserg), uma organização não-governamental (ONG), que atua há 12 anos na proteção e no bem-estar dos animais. Não se sabe ao certo onde Bengalinha nasceu — acredita-se que foi num circo. Ainda recém-nascido, ele foi separado dos pais e levado para um zoológico no interior de São Paulo. Depois, debilitado, foi posto de lado e considerado como animal “excedente”. Em 2001, o bicho foi acolhido pela ONG — em péssimas condições de saúde. Jancery Sílvia Testa Pompeu, diretora-presidente da entidade, lembra que “quando Bengalinha chegou, estava com sarna e micose por todo o corpo, e desnutrido”. Segundo ela, é comum que os animais “excedentes” em zoológicos e circos não recebam o mesmo tratamento dos que estão expostos para visitação. Sem condições de montar um lugar adequado para receber Bengalinha, a ONG, improvisou um cercado para poder cuidar do animal. Hoje, Bengalinha está recuperado e já é um tigre adulto, com mais de 2,5 metros de comprimento. O abrigo ficou pequeno. “Apesar de ele ser super carinhoso e nunca ter feito mal a ninguém, não podemos esquecer que é um tigre, e certos cuidados tem de ser tomados”, afirma Jancery. A campanha “SOS Bengalinha”, é organizada por outra ONG, o Projeto Esperança Animal (PEA), que também trabalha com animais. Mais informações nos sites pea.org.br/bengalinha ou ranchodosgnomos.org.br. Para contribuir com qualquer valor: Banco Itaú, agência 1574, c/c 22060-2, em nome de Projeto Esperança Animal (CNPJ: 05.872.606/0001-30)