TODOS OS LEÕES ENCONTRADOS EM MINAS FORAM TRANSFERIDOS NESTA TERÇA

Fonte: MegaMinas.com, 27.12.05, (clique aqui)

UBERLÂNDIA - Os cinco leões encontrados a 40 quilômetros de Uberaba, no Triângulo Mineiro, foram transferidos nesta terça-feira de Uberlândia para outras cidades. Três deles vão para o bosque municipal de Ribeirão Preto (SP) e dois para zoológicos, sendo um em Varginha e outro em Belo Horizonte.

Quando achados, os animais apresentavam sinais de maus tratos e por isso passaram por exames. Segundo o chefe do núcleo de fauna do Ibama em Uberlândia, Daniel Vilela, no primeiro exame feito com os leões foi detectado dentes quebrados, garras arrancadas nas patas da frente e fraqueza por má alimentação. Os biólogos e veterinários ainda fizeram exames cardíacos, respiratórios e coletaram sangue.

As três leoas e os dois leões foram abandonados na MG-427 a 40 quilômetros de Uberaba há menos de 15 dias. Eles foram encontrados e levados para Uberlândia, contudo, o parque da cidade não tem condições de abrigar os animais por falta de estrutura, portanto, eles teriam de ser levados em breve para outro lugar. Mas os animais permaneceram durante uma semana na base avançada de pesquisa do Ibama na cidade. Para alimentá-los neste período o Instituto comprou 150 quilos de carne.

ZOOLÓGICO DE UBERLÂNDIA NÃO PODERÁ RECEBER LEÕES

Fonte: MegaMinas.com, 21.12.05, (clique aqui)

 

Foto: Clécio Duarte - Jaulas terão alambrados

Foto:Clécio Duarte
Jaulas terão alambrados

Uberlândia - 21/12/2005 12:22:00

Falta estrutura
 Zoológico de Uberlândia não poderá receber leões abandonados em Uberaba. Adequações precisam ser feitas

Rede Integração – Uberlândia/Megaminas.com

O Zoológico de Uberlândia que foi fundado em 1977, hoje tem 230 animais e 40 espécies. Os cuidados dos bichos ficam por conta de 10 pessoas, além de biólogos e veterinários. A alimentação é diária e alguns animais a recebem duas vezes ao dia. O gasto com frutas, legumes, verduras e carne chegam a R$ 2.500 por semana.

Os produtos são de primeira qualidade. A gordura tem de ser retirada da carne, as frutas são picadas e separadas. Mas mesmo com tantos cuidados, o Zoológico de Uberlândia ainda não está preparado para receber animais, é o que diz o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama).

Numa vistoria geral no zoológico realizado pelo Ibama foram constatadas que algumas adequações são necessárias, como isolamento de jaulas e recintos onde os animais ficam. Por isso, os cinco leões que foram abandonados em uma rodovia perto de Uberaba não poderão ficar no zoológico de Uberlândia.

O muro que cerca as jaulas dos leões e das onças já está pronto. São 94 metros de comprimento que separam os bichos das pessoas que caminham no parque. Desta forma, os ruídos são reduzidos e os animais ficam menos estressados.

Todo o zoológico será cercado com alambrado e uma portaria exclusiva fará o controle dos visitantes. As obras devem terminar em maio do próximo ano.

LEÕES AINDA SEM DESTINO

Fonte: MegaMinas.com, 20.12.05, (clique aqui)

 

Foto: Rede Integração - Uberaba -

Foto:Rede Integração - Uberaba

Uberaba - 20/12/2005 18:49:00

Ainda sem destino
 Leões abandonados em Uberaba e levados para Uberlândia não vão ser aceitos no parque da cidade

Rede Integração - Uberaba/Megaminas.com

No fim da tarde de terça-feira (20) os cinco leões que foram encontrados no domingo (18), na MG-427, perto de Uberaba, deixaram a cidade. Depois de muitas discussões sobre o destino dos animais, eles acabaram seguindo para Uberlândia, onde provavelmente ficariam no Parque do Sabiá, contudo, a assessoria de imprensa da prefeitura da cidade informou que o diretor da Futel, Alberto Martins da Costa,  não foi comunicado sobre a vinda dos animais e que um parecer técnico de veterinários do Ibama e da Secretaria de Agropecuária constatou que o zoológico não oferece condições estruturais e sanitárias para abrigar os leões. Com isso, aguarda-se saber para onde os animais vão.

Os animais ficaram 48 horas no posto da Polícia Militar Rodoviária e foram alimentados pela população e bem cedo por causa da previsão de viajar antes do anoitecer. E depois de muitas tentativas durante a manhã de terça, somente no início da tarde especialistas conseguiram engatar a carreta num caminhão emprestado. Os 110 quilômetros do Posto da Polícia na MG-427 até Uberlândia foram planejados com cuidado para evitar acidentes. A velocidade foi controlada e os animais contaram com escolta para segurança. O motorista Jeová de Moura emprestou o caminhão para o transporte e também dirigiu o veículo como voluntário.

O chefe do núcleo de fauna do Ibama de Uberlândia, Daniel Vilela, ainda não sabe qual será o destino dos leões. Segundo ele, só este ano, outros 11 felinos foram abandonados nessa região. Os fiscais procuram pistas e querem saber quem deixou os animais na beira da estrada. Antes de sair de Uberaba, o caminhão parou num posto de combustível. Passageiros que esperavam ônibus aproveitaram para tirar fotos.

Enquanto esperavam para abastecer o veículo, os representantes do Ibama receberam a informação de que os leões deveriam ser levados para Ribeirão Preto. Mas a mudança de planos não durou muito e os animais acabaram mesmo indo para Uberlândia, contudo, ainda não se sabe se ficarão e onde permanecerão.

Em Uberlândia

Os leões chegaram a Uberlândia no início da noite de terça-feira (20). Eles foram direto para a Central de Pesquisas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Lá eles também atraíram a atenção dos moradores, que os técnicos do Ibama querem evitar para não estressar os felinos.

Em Uberlândia será uma avaliação do estado de saúde dos animais. O Ibama acredita que até na semana que vêm os cinco leões já estarão em locais apropriados e definidos.

LEÕES ABANDONADOS AGUARDAM TRANSFERÊNCIA DA POLÍCIA RODOVIÁRIA

Fonte: Folha on line, 20.12.05, (clique aqui)

Continuam sob custódia da Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais os dois leões e as três leoas encontrados abandonados no domingo (18) em uma carreta.

A expectativa da Polícia Rodoviária é de que os animais sejam levados para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ainda na tarde desta terça-feira, mas o instituto não confirma.

Polícia Militar/Divulgação

Jaula onde os leões foram encontrados abandonados

Jaula onde os leões foram encontrados abandonados

Os animais estavam na caçamba de uma carreta própria para o transporte de animais, no km 40 da rodovia MG-427, que liga Uberaba a Conceição das Lagoas. O veículo foi levado para a sede da Polícia Rodoviária depois de uma ligação avisando sobre o abandono.

Segundo o tenente Alexsandro Augusto Rita, da Polícia Rodoviária Estadual, a caçamba teve a placa de identificação retirada. A principal suspeita é de que os animais tenham sido abandonados por um circo.

Polícia Militar/Divulgação

Um dos cinco leões abandonados em Uberaba

Um dos cinco leões abandonados em Uberaba

"Cada um deles come entre 8 kg e 10 kg de carne por dia. Conseguimos alimentá-los com doações de frigoríficos da região", afirma o tenente. Nesta manhã, os animais foram novamente alimentados com carne conseguidas ontem.

De acordo com o tenente, os animais aparentam ser adultos e estarem em boas condições de saúde.

Investigação

"Vamos procurar os possíveis donos. Não devem ter passado muitos circos pela região ultimamente", diz Cleber Pereira dos Santos, diretor do escritório do Ibama em Uberlândia.

Segundo Santos, a responsabilidade dos animais é de quem detém sua posse, e abandoná-los é crime. "Se não encontrarmos os donos, vamos procurar um zoológico que possa assumi-los", afirma.

POLÍCIA RODOVIÁRIA ENCONTRA CINCO LEÕES ABANDONADOS EM ESTRADA

Fonte: Folha on line, 19.12.05, (clique aqui)

Dois leões e três leoas foram encontrados pela Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais em Uberaba (MG), no domingo (18).

Os animais estavam na caçamba de uma carreta própria para o transporte de animais, no km 40 da rodovia MG-427, que liga Uberaba a Conceição das Lagoas. O veículo foi levado para a sede da Polícia Rodoviária, onde permanecem até esta segunda-feira.

Segundo o tenente Alexsandro Augusto Rita, da Polícia Rodoviária Estadual, a caçamba teve a placa de identificação retirada. A principal suspeita é de que os animais tenham sido abandonados por um circo.

"Cada um deles come entre 8 kg e 10 kg de carne por dia. Conseguimos alimentá-los com doações de frigoríficos da região", afirma o tenente.

De acordo com ele, os animais aparentam ser adultos e estarem em boas condições de saúde.

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) já foi avisado do encontro dos animais e deve tentar localizar os donos.

"Vamos procurar os possíveis donos. Não devem ter passado muitos circos pela região ultimamente", diz Cleber Pereira dos Santos, diretor do escritório do Ibama em Uberlândia.

Segundo Santos, a responsabilidade dos animais é de quem detém sua posse, e abandoná-los é crime. "Se não encontrarmos os donos, vamos procurar um zoológico que possa assumi-los", afirma.

Especial

CINCO LEÕES SÃO ABANDONADOS NO TRIÂNGULO MINEIRO

Fonte: Globo Online, 19.12.05, (clique aqui)

CBN Minas

BELO HORIZONTE - Cinco leões abandonados nesse domingo na MG-427, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, estão na sede da Polícia Rodoviária Estadual da cidade.

Os animais foram encontrados na jaula de uma carreta pelos seguranças de uma usina próxima ao local. São três fêmeas e dois machos. Os policiais rodoviários estaduais esperam a chegada de uma equipe do Ibama, que vai decidir qual será o destino dos leões.

De acordo com os policiais rodoviários, os animais estão em boas condições de saúde. A carreta em que eles foram encontrados não tinha placa ou qualquer tipo de identificação. As autoridades ainda não sabem quem é o dono, que pode ser autuado por omissão de cautela.

URSO FOGE DE CIRCO E CAUSA TUMULTO EM CAMPO ALEGRE (SC)

Fonte: Jornal A Notícia, 16.12.05, (clique aqui)

 

Campo Alegre ­ Moradores de Campo Alegre se assustaram com uma visita diferente, no final da noite de quarta-feira. Um urso de dois metros de altura conseguiu fugir do circo que está na cidade. O animal foi recapturado cerca de duas horas mais tarde, no quintal de uma residência no centro do município. O morador conta que ficou assustado, pois jamais imaginou que um animal desse porte pudesse estar escondido em seu jardim. O caso chamou a atenção de outras pessoas, que acompanharam toda a ação.

Era por volta das 22 horas, quando Patrick Foitte, 27 anos, ouviu um barulho vindo dos fundos da casa, onde mora com sua mãe, no centro de Campo Alegre. Ao abrir a porta, percebeu pessoas correndo no local. Ele conta que chegou a gritar, na esperança de que, se fosse algum ladrão, saísse correndo. Mas, enquanto observava a movimentação nos fundos, percebeu um som estranho vindo de perto de onde estava. Quando olhou melhor, deparou-se com o urso.

Foitte conta que os tratadores do animal no circo ficaram vários minutos tentando cercar o bicho, na tentativa de intimidá-lo para capturá-lo. Mas como a residência possui cercas baixas, a dificuldade para evitar com que o urso voltasse a fugir era maior. "Eles ficaram cercando, até que conseguiram amarrá-lo", conta.

Depois de amarrado pelos tratadores, o urso foi preso em um dos postes que segura o varal da casa. Enquanto isso, o pessoal do circo, segundo Patrick, teria ido até o local onde está montada a estrutura, para buscar um veículo que pudesse transportar novamente o urso para a jaula. Mas, o  animal conseguiu escapar novamente, e foi para residências vizinhas. Foi mais uma hora de perseguição até que finalmente fosse recapturado e levado de volta ao circo. Com medo de serem feridos pelas garras afiadas do animal, os tratadores o amarraram sobre o pára-brisa da caminhonete utilizada para fazer a divulgação das atrações. "Foi um susto. A adrenalina  corria pelas veias", confidenciou Foitte.

Ontem (quinta), ninguém quis comentar o ocorrido no circo. Disseram apenas que o urso escapou depois que a porta da jaula abriu acidentalmente.

 

LEÃO DENTRO DE CASA

Fonte: RJTV, 27.10.05, in site (clique aqui)

 

Em Campo Grande, na Zona Oeste, policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente descobriram um leão preso na casa do dono do Circo Koslov, Jésus Mario. “Baby”, de 15 anos, trabalhou no circo e, segundo o dono, estava “aposentado”.

Jésus Mario foi autuado em flagrante por maus tratos aos animais e depois liberado. O leão foi levado para o Zoológico do Rio.

 

LEÃO CRIADO EM GARAGEM DE CASA É APREENDIDO

Fonte: Jornal do Commercio, 28.10.05

Rio de Janeiro

Leão criado em garagem de casa é apreendido


Baby, um leão que era mantido numa jaula de cinco metros quadrados na garagem de uma casa em Campo Grande, na zona oeste do Rio, foi apreendido ontem por policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. O animal foi examinado por veterinários do Zoológico do Rio, que atestaram as más condições de saúde do animal. À tarde, Baby foi transferido para o zôo.

O dono, Jesus Teixeira, de 43 anos, que se disse proprietário de um circo, foi autuado por maus tratos a animais e pelo fato de não ter licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para criar o bicho. Ele contou que ganhou Baby de presente do dono de um outro circo, há 15 anos, quando ele tinha oito dias de vida. Desde então, o manteve na jaula.

O bicho chegou a ser utilizado em números circenses quando era mais jovem. Mas quando a prática foi proibida por uma lei estadual, há quatro anos, Baby passou a ficar confinado na garagem da casa de Teixeira. "Tentei, mas não consegui a licença. Estou chateado. Quero saber se ele irá para um lugar seguro e será bem tratado", lamentou o dono.

Teixeira garantiu que cuidava bem de Baby, alimentado com costela de boi e pescoço de galinha e tomava água numa "mamadeira" de dois litros. "Ele foi acostumado assim. É muito manso e nunca atacou ninguém. Conviveu esses anos todos com meus filhos pequenos". Para o veterinário Luiz Paulo Fedullo, do Zôo do Rio, Baby não está bem. "Ele pesa 100 quilos, quando deveria ter o dobro. Provavelmente, não recebia a alimentação necessária", afirmou.

LEÕES SEM CASA

Fonte: RPC TV Paranaense, 18.10.05, in site (clique aqui)  

 
Clique na foto para assistir ao vídeo.

Um casal de leões está à procura de um lugar para morar. Eles estão numa jaula, em condições precárias.

Lyon e Dara eram de um circo que iria se apresentar no interior de Palmeira, mas fechou e os donos se separaram.

Os animais viraram atração no interior do município de Palmeira. Muita gente vai ao local para ver o casal de leões, que encanta principalmente as crianças.

Os leões estão com cinco anos e comem dez quilos de carne por dia. O tratador, que cuida deles desde que tinham quatro meses, espera que consigam um lugar melhor para viver.

Fiscais do Ibama avaliaram as condições dos animais e estão à procura de num novo lar para os bichos.

Esse foi o segundo caso parecido ocorrido neste ano. Em julho, um leão abandonado por um circo em Irati ganhou casa nova, numa fazenda de Rio Azul.

Veja mais:

08/07/05 - Quem quer um leão?

11/07/05 - Leão de mudança

11/07/05 - Nova casa para o leão

Assista à reportagem em vídeo

 

PROCURA-SE UM LAR PARA 4 LEÕES

Fonte: Vale dos Sinos/Casa Zero Hora, setembro/05

 

Animais
Procura-se um lar para quatro leões
Destino de animais gera impasse que dura um mês e meio
GÉSSICA TRINDADE / Vale do Sinos/Casa Zero Hora
 

Um macho e três fêmeas selvagens, cujas performances dentro da jaula são assistidas em plena rua, no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, protagonizam um impasse que já perdura há um mês e meio.

Apreendidos em 9 de setembro pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram), os leões atraem aos finais de semana uma legião de curiosos ao barranco da Rua Guilherme Growermann, mas têm seu destino até agora indefinido. Os rugidos de Ringle, Sarita, Elza e Paloma, ouvidos em sala de aula na Escola Municipal Jorge Ewaldo Koch, a uma quadra de distância, afligem a população das imediações especialmente à noite.

- Parece até que a gente está numa selva, sempre acorda com o ruído deles. De dia, as crianças vivem ali jogando pedras. Dá pena ver esses bichos há tanto tempo presos à beira da rua - lamenta a secretária Lourdes Lucas, 46 anos, que vive em frente ao terreno onde está instalada a jaula.

Essa história controvertida teve início quando o domador Vitomir Almeida Chaves, 49 anos, transferiu de lugar seu circo, o Real Brasil, sem levar os leões. Ele conta que ficou dois dias sem carreta para transportá-los. Surgiu, então, a primeira denúncia no Ministério Público, que acionou a Patram. Moradores do terreno ocupado anteriormente, no bairro Canudos, deram queixa de Chaves por abandono de animais.

- Quando ouço aqueles rugidos altos lá na escola, só penso que eles devem estar com fome - diz o estudante Rodrigo dos Santos Quadro, oito anos, que confessa deslizar no barranco junto aos colegas só para conseguir ver as feras mais perto, pelos fundos da jaula.

Zôo e criadores particulares rejeitaram receber os felinos

Os animais consomem até 30 quilos de carne por dia e, como admite o próprio dono, estão se alimentando devido a doações de miúdos de gado obtidas em um matadouro de Sapiranga.

O promotor de Defesa Comunitária de Novo Hamburgo, Sandro de Souza Ferreira, diz que o Zôo de Sapucaia do Sul e criadores particulares da região chegaram a ser procurados para acolher os felinos. Mas não aceitaram.

Ferreira ingressou com uma ação contra o Estado, para que recolhesse os animais, e contra a prefeitura, para que não permitisse mais o ingresso de espetáculos circenses em situação ilegal no município.

- Os animais estavam e continuam em situação péssima e a segurança para a população é bem precária - ressalta o promotor.

( gessica.trindade@zerohora.com.br )

Contrapontos
O que diz Vitomir Almeida Chaves, dono dos leões
Fiz o pedido de alvará, mas não fui ver se tinha conseguido ou não. Estamos aqui desde 20 de julho, passamos por três outros lugares na cidade. Estou com os leões há um ano e meio, desde quando comprei o circo, e são os mais gordos aqui da região, bem tratados. O Estado recebeu prazo de 48 horas e não retirou eles. Sou fiel depositário e agora tenho de ficar aqui, sem trabalhar.
O que diz Margô Guadalupe Antonio, secretária de Meio Ambiente de Novo Hamburgo
Nós não temos uma legislação específica do município que proíba a entrada desses animais, como é o caso de São Leopoldo. Temos o cuidado de quando a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio vai emitir esses alvarás ou licenças, agora tem mandado para nós antes. Vamos lá e vistoriamos. O que acontece é que esse circo entrou aqui e não tinha alvará algum.
O que diz a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral do Estado
A Procuradoria-Geral do Estado foi informada do assunto e oficiou o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para que tomassem providências. A procuradoria somente foi cientificada. Oficiamos o Corpo de Bombeiros, de São Leopoldo, para que repasse mais informações sobre o caso. O documento foi enviado no dia 14 de outubro.
 
Multimídia
 

Jaulas das três fêmeas e um macho atraem dezenas de curiosos aos finais de semana à Rua Guilherme Growermann, no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo

Chaves é fiel depositário de leões

 

PAULO DELGADO DEFENDE CRIAÇÃO DA LEI DO CIRCO 

Fonte: Agência Informes (Liderança PT na Câmara Federal), 11.08.05, in site (clique aqui)

 

11 de  Agosto de  2005 - 17:43

O deputado Paulo Delgado (PT-MG) presidente da Comissão de Educação e Cultura, disse nesta quinta-feira (11), durante seminário de "Regulamentação da Atividade Circense no Brasil: Lei do Circo" que a “regulamentação da atividade circense deve proteger e valorizar o trabalho milenar do setor no país”. Segundo ele, é preciso que a legislação do circo fique em sintonia com os direitos dos animais, para evitar descuidos e irregularidade no tratamento dos bichos que fazem apresentações artísticas. Representantes de vária entidades debateram o exercício da atividade nesta quinta-feira, na comissão.

Para a representante da Associação Nacional pela Implementação dos Direitos dos Animais (ANIDA) Renata de Freitas Martins, a Lei do Circo deve ser criada mas devem ser proibidas apresentações de animais durante os espetáculos. "Apoiamos a regulamentação das atividades circenses, resguardando a proibição de animais nos circos. Não podemos admitir os riscos de maus tratos com os animais que, muitas vezes, vivem em locais impróprios e sem as devidas condições higiênicas”, disse.

Já a diretora da Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ProAnima) Simone Gonçalves de Lima disse que a utilização de animais nas apresentações artísticas dos circos é um abuso contra a natureza animal. Durante o debate, a ProAnima colocou uma faixa alertando para o abuso contra os animais "O circo ensina a criança a rir da dignidade perdida dos animais”.

De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Circos (Abracirco) Saionara Power a associação defende a criação de normas para os animais do circo. Segundo ela, assim como em qualquer outra profissão, existem pessoas que cometem erros. “Somos contra maus tratos com os animais, mas também somos contra a generalização dessas práticas. Existem muitos circos que cuidam bem de seus bichos”, disse.

A Abracirco defendeu, ainda, a regulamentação da profissão e que os circos tenham seus direitos e deveres estabelecidos. “A vida de circo é muito sacrificante, somos julgados diariamente.

Precisamos de apoio do governo e das instituições cabíveis para juntos construirmos uma lei que nos diga nossos direitos e deveres”, acrescentou Saionara. A associação cobrou também que o governo nomeie órgãos para exercer a fiscalização nos circos.

Edmilson Freitas estagiário de jornalismo

CIRCO KOSLOV

Fonte: Jornal Tribuna Livre (Viçosa/MG), 05.08.05, in site (clique aqui)

 

Um fato ocorrido há quase duas semanas em Ervália (só agora divulgado) chama a atenção de pais e responsáveis para certos perigos a que as crianças estão expostas. No dia 20 de julho último, por volta das 14 horas, funcionários do Circo Koslov, que estava fazendo apresentações naquela cidade, socorreram um menor de 12 anos que teve seu dedo mínimo da mão direita arrancado por uma macaca chimpanzé.

De acordo com a ocorrência policial, o circo se encontrava armado à Rua Prefeito Carlos Silva, Centro, onde o menor teria ido fora do horário de apresentações para molestar uma macaca chimpanzé que estava trancada dentro da jaula. Funcionários do circo disseram à Polícia que chegaram a alertar o menor para o perigo que estava correndo, uma vez que os animais selvagens respeitam apenas o comando de seus treinadores.

Mesmo com todos os avisos, o garoto teimou em se aproximar da macaca, que, com uma mordida, arrancou o seu dedo. Gritando muito, ele foi socorrido pelos funcionários e levado ao posto de saúde local, saindo de lá para um hospital na cidade de Visconde de Rio Branco.

PEQUENO TIGRE DÁ AULAS DE CIRCO E CIDADANIA

Fonte: Jornal da Globo, 03.08.05, in site (clique aqui)

 

Quarta-feira, 03 de Agosto de 2005
Pequeno Tigre dá aulas de circo e cidadania
Um mundo de cores e alegria atrai crianças e adolescentes para debaixo da mesma lona no Rio de Janeiro. É mais um projeto apoiado pelo Criança Esperança.

 

Na rua, nas favelas, e até dentro de casa, algumas crianças cariocas sofrem com a violência diariamente. Há quatro anos, na quadra da escola de samba Porto da Pedra, nascia o Pequeno Tigre, um projeto de aula de circo para as crianças das 21 comunidades de São Gonçalo, região do Grande Rio. Hoje a escola de circo Pequeno Tigre tem um núcleo no Rio de Janeiro, com 70 alunos. O projeto conquistou o reconhecimento da Unesco, o apoio de voluntários estrangeiros e faz parte da rede de circos do mundo.

O que acontece nas oficinas não é mágica nem coisa de circo. Lá, meninos e meninas encontram coisas raras no dia a dia deles. Coisas simples, como carinho, respeito, disciplina, auto-estima, atenção.

Carla chegou há três semanas e começou a aprender que para levar a vida é preciso muito mais do que apenas malabarismo. “A gente aprende a não passar o horário e respeitar os colegas”, ela conta. Assim como Carla , quem participa do projeto descobre que esforço, disciplina, afeto e companheirismo são as técnicas para o grande salto para o futuro.

 

CIRCO DA ESPERANÇA 

Fonte: RJ TV na Baixada, 02.08.05, in site (clique aqui)

 

Fazendo malabarismo, o menino mostra que trocar as ruas pelo circo é gratificante

No meio da comunidade pobre do município de Queimados, o circo chegou, para ficar. Nele, o picadeiro está aberto a crianças e jovens.

Há dois anos, o projeto Circo Baixada vem oferecendo novos caminhos a menores de rua. Hoje, são cerca de 300 meninos e meninas que trocaram o trabalho nas esquinas e sinais de trânsito por uma liberdade diferente.

Eles são livres pra escolher e se expressar. Trapézio, perna de pau e cama elástica. Neste circo escola, as lições valem para vida toda.

“A escola de circo prepara artistas circenses. Aqui, na verdade, o que a gente faz é resgatar essas crianças das ruas, reintegrá-las às famílias e formar cidadãos”, ressaltou José Candido de Oliveira Boff, coordenador do Circo Baixada.

O projeto não trabalha apenas com os menores. Nele, também se busca envolver os pais e mães nas atividades. Eles precisam descobrir o que é preciso mudar dentro da família para que se tenha resultados. E bons exemplos do sucesso deste projeto, não faltam.

Alex Baião foi um dos primeiros garotos a aceitar a idéia do circo. O menino de rua virou professor. “Eu comecei a gostar do circo, e acho que posso conseguir muita coisa”, disse Alex.

Jéssica da Conceição fugia de casa e dormia sob as marquises. Trocou a solidão das calçadas pelos amigos da perna de pau. “Para estar no projeto eu tenho que estar estudando. Então, eu quero terminar meus estudos. No Projeto, eu vou para a frente. A rua não tem nada para me oferecer”, ressaltou Jéssica.

Hoje, Cleide Santos da Silva, mãe de Jéssica, sabe onde encontrar a filha. “Se ela chega no circo depois de ter havido algum problema comigo em casa, ela tem com quem conversar. Se eu tenho algum problema com ela em casa, eu vou ao circo e tenho com quem conversar. É muito bom”, concluiu Cleide.

MORTOS DE FRIO

Fonte: SPTV - 2ª edição, 11.07.05, in site (clique aqui)

 

Dois tigres morreram num circo em Campos do Jordão. Os veterinários acreditam que eles não resistiram ao tempo frio na Serra da Mantiqueira.

Os dois animais estavam na mesma jaula. Aquecedores e luzes foram instalados para esquentar o ambiente, mas o frio foi o intenso nos últimos dias. A temperatura mínima em Campos do Jordão ficou abaixo dos quatro graus. Um tigre morreu na sexta-feira, o outro no domingo. O laudo que vai apontar o motivo das mortes será feito em São Paulo.

TIGRES PODEM TER MORRIDO DE FRIO

Fonte: SPTV - 1ª edição, 11.07.05, in site (clique aqui)

 

Dois tigres foram encontrados mortos num circo em Campos do Jordão, neste fim de semana.

A suspeita é que eles não teriam resistido ao frio dos últimos dias, quando a temperatura mínima na cidade ficou abaixo dos quatro graus. O laudo que vai apontar o motivo das mortes será feito na capital. Para tentar proteger os outros animais, foram colocados nas jaulas aquecedores e luzes.

MORTE DE TIGRES DO CIRCO STANKOWICH

Fonte: Notícias Terra, 11.07.05 (clique aqui)

 

Brasil
Segunda, 11 de julho de 2005, 09h42 
Frio pode ter matado 2 tigres em Campos do Jordão

Dois tigres foram encontrados mortos num circo em Campos do Jordão, em São Paulo. O primeiro deles morreu na sexta-feira e o segundo ontem. A suspeita é que eles tenham morrido por causa do frio, informou o Bom Dia São Paulo. A temperatura mínima chegou perto de 1ºC neste fim de semana.

Os donos do circo não se pronunciaram. A polícia vai aguardar os laudos sobre as mortes dos animais para verificar se há responsabilidade dos proprietários do circo.

 

FRIO PODE TER MATADO TIGRES

Fonte: Agência Estado, in site Cidades-SJCampos, 11.07.05 (clique aqui)

 

Dois tigres do circo Stankovich, instalado em Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira, morreram neste fim de semana. A principal suspeita é que os animais, que formavam um grupo de 11 tigres, tenham morrido de frio por causa das mudanças bruscas de temperaturas. Em alguns pontos da cidade a temperatura caiu para zero grau no domingo. Os tigres tinham cerca de 10 anos e pesavam 320 quilos. Cada um estava avaliado em US$ 25 mil.

O primeiro tigre, chamado Tom, morreu na última sexta-feira. "Dois deles começaram a ter corrimento nasal na segunda-feira e já entramos com antibióticos para todos", contou o veterinário do circo Marco Antonio Bastos. Segundo o especialista, que acompanha os animais há mais de dez anos, a viagem para Campos do Jordão só ocorreu porque os tigres e os outros bichos estavam bem de saúde. "Se não estivessem, não poderiam subir". De acordo com o veterinário, nas jaulas havia feno, aquecedores e luzes especiais para que os bichos não sentissem tanto frio.

O segundo tigre, King, morreu domingo com os mesmos sintomas. "Depois da segunda morte decidimos retirar todos os animais de lá para evitar que ficassem ainda mais doentes". Os animais, entre eles lhama, elefante e chimpanzé, foram levados para São Paulo. Segundo Bastos, os tigres são muito sensíveis às mudanças bruscas na temperatura. "Em menos de uma semana tiveram água no pulmão e sangramento nasal".

Bastos recomendou que o corpo do primeiro tigre a morrer fosse incinerado. "Como o transporte para a capital estava difícil, o melhor procedimento foi incinerar para evitar que qualquer contaminação se espalhasse entre os animais".

O Stankowich tem cerca de 40 animais e, segundo o especialista, é o único circo do País que mantém uma assistência constante, por meio de veterinário exclusivo.

Todos os animais têm registro no Ibama (Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente) e estão legalmente no país. Os tigres vivem cerca de 10 anos em liberdade e em cativeiro, 15 anos em média.

Uma denúncia de que uma pessoa havia morrido no circo levou a polícia até o local. As mortes foram registradas na delegacia de polícia da cidade e estão sendo investigadas. O laudo da necropsia deve ficar pronto em uma semana. A causa mais provável é que os tigres tenham morrido de pneumonia.

Com a morte dos animais e vários funcionários gripados, o circo vai deixar Campos do Jordão nos próximos dias.

 

FRIO EM CAMPOS DO JORDÃO MATA DOIS TIGRES DE CIRCO

Fonte: Folha on line, 11.07.05 (clique aqui)

Dois tigres do circo Stankowich adoeceram e morreram por conta do frio, no último final de semana, em Campos do Jordão (167 km de São Paulo). A suspeita é que eles tenham desenvolvido pneumonia depois de contraírem uma forte gripe. 

De acordo com Marlon Stankowich, proprietário do circo, os tigres Toni e King já estavam sendo submetidos a um tratamento com antiobióticos havia alguns dias. 

A hipótese de que as mortes foram ocasionadas por um vírus foi confirmada por profissionais do Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura, com base em análises preliminares. Os corpos dos animais foram levados para São Paulo, onde passarão por autópsia. 

As instalações do circo foram consideradas adequadas desde sua estréia, segundo a prefeitura. Seu sistema de aquecimento conta com estufas, refletores e abrigos revestidos com feno. Outros oito animais, que continuam no local, recebem tratamento preventivo, com antibióticos. 

A Câmara dos Vereadores de São Paulo derrubou no dia 15 de junho o veto do prefeito José Serra (PSDB) sobre um projeto de lei que proíbe o uso de animais em apresentações de circo.

 

POLÍCIA DE CAMPOS ACHA TIGRE MORTO

Fonte: Jornal Vale Paraibano, 09.07.05 (clique aqui)

Campos do Jordão


A Polícia Civil de Campos do Jordão instaurou um inquérito para apurar a causa da morte de um tigre do circo Stankowich. O caso foi encaminhado pela Polícia Ambiental que flagrou funcionários do circo levando o corpo do animal a Taubaté ontem à tarde.

Segundo o comandante da Polícia Ambiental da região, o tenente Davi de Souza Silva, uma denúncia anônima de maus-tratos levou os policiais a vistoriarem o local. No entanto, nada de irregular foi encontrado.

"Quando estávamos saindo recebemos a informação de que o tigre morto estava sendo levado para fora da cidade. Interceptamos o veículo à frente do portal e constatamos a irregularidade", disse.

O tigre foi encontrado sem as vísceras, que teriam sido retiradas pelo dono do circo e queimadas. Segundo a polícia, a alegação do proprietário é que a medida adotada foi uma recomendação da veterinária do circo, para evitar que outros animais fossem contaminados, em caso de uma virose.

O corpo foi encaminhado à perícia e ainda não se sabe a causa da morte.

 

LEI PROÍBE USO DE ANIMAIS EM CIRCOS EM SP

Fonte: Folha on line, 16.06.05 (clique aqui)

A Câmara dos Vereadores de São Paulo derrubou o veto ao projeto de lei que proíbe o uso de animais em apresentações de circo.

Apresentado em 2003 pelo ex-vereador Roger Lin (PSB), o projeto havia sido vetado pelo prefeito José Serra (PSDB). Porém, o veto foi derrubado na quarta-feira (15), quando voltou à Câmara.

A lei entra em vigor 90 dias após sua publicação no "Diário Oficial" do município. O estabelecimento que descumprir a decisão poderá ser multado em R$ 1.500, valor que deverá ser dobrado em caso de reincidência. Há, ainda, a possibilidade de cassação da licença de funcionamento.

A Aila (Aliança Internacional do Animal), que em 2003 iniciou uma campanha contra animais em circos, afirma que a medida oferecerá maior segurança aos espectadores, além de reduzir casos de maus-tratos aos animais.

"Não somos contra o circo. Gostamos da diversão sadia, como o Cirque du Soleil, que deixa qualquer um de boca aberta", disse Júlia Fukushima, secretária da presidência da Aila.

A reportagem entrou em contato com o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado de São Paulo, mas não conseguiu localizar nenhum responsável pela comentar a lei.

Especial

LEI PROÍBE USO DE ANIMAIS EM CIRCOS EM SP

Fonte: Agência Estado, 16.06.05 (clique aqui)

 

Quem descumprir a lei pode ser multado em R$ 1.500. Em caso de reincidência, o valor será dobrado

São Paulo - A Câmara Municipal de São Paulo derrubou o veto ao projeto de lei 862, que proíbe o uso de animais em apresentações de circo. Com isso, a lei foi aprovada e entra em vigor 90 dias após sua publicação no Diário Oficial.

O projeto de lei que impede os circos de usar animais foi apresentado pelo ex-vereador Roger Lin (PSB) em 2003 e, apesar de aprovado na Câmara, tinha sido vetado pelo prefeito José Serra. Na quarta-feira o projeto voltou à Câmara e o veto foi derrubado.

Com isso, fica proibido o uso de animais de qualquer espécie em apresentações de circo e congêneres na cidade de São Paulo.

Quem descumprir a lei pode ser multado em R$ 1.500. Em caso de reincidência, o valor será dobrado e o circo pode ter sua licença de funcionamento cassada.

Carolina Massaro

LEÃO ATACA MENINO EM CIRCO EM RESTINGA SECA

07.06.05

 

Fonte

Ambiente

Leão ataca menino em circo em Restinga Seca

Criança de oito anos sofreu ferimentos leves quando se encostou em uma grade durante a apresentação do felino

LUIZ ROESE / Agência RBS/Restinga Seca

A sétima apresentação do Circo Rodeio Búfalo em Restinga Seca, região central do Estado, estava perto de terminar no domingo. Por volta das 22h30min, estava se encerrando o número do leão Simba, que, entre outras coisas, passa pelo meio de círculos de fogo. O palhaço já havia anunciado a próxima atração, a "gineteada com pôneis", o que despertou a atenção da garotada. Neste momento, um menino de oito anos foi atacado pelo leão.

Salvo pelo domador, o garoto está fora de perigo. O felino foi morto na seqüência pelo tratador com dois choques. Cerca de 400 pessoas assistiam ao espetáculo.

O menino Ralf Israel da Silva, que havia ido ao circo com o tio Valmir Lopes Castro, 33 anos, foi alertado pelo palhaço para o show dos pôneis e se levantou de seu lugar. Segundo testemunhas, ele teria subido na grade de dois metros de altura que separa o público do picadeiro. Quando Ralf procurava os pôneis, foi surpreendido.

- Quando eu vi, o bicho já estava em cima de mim e me puxou. Pensei que ele ia me matar. Pedi socorro para o meu tio - relatou a vítima no final da manhã de ontem, deitada numa cama do Hospital de Caridade São Francisco, em Restinga Seca.

Imediatamente, o domador Juliano Kunz Moura, 33 anos, deu um choque elétrico com um artefato semelhante ao usado na lida do gado. O leão recuou. Quando o animal se preparava para dar o segundo bote, foi atingido novamente.

- O aparelho acabou travando na boca do bicho, talvez por causa da umidade. Não consegui desprendê-lo, e o Simba acabou morrendo - conta Moura, que chega a chorar quando fala do companheiro de cinco anos de idade e de 220 quilos.

O garoto foi retirado do picadeiro pelo tio e levado ao hospital. Teve apenas ferimentos leves por causa das mordidas que levou no pescoço e nas costas. A previsão é de que ele tenha alta até amanhã.

A mãe dele, a secretária Jucelaine de Castro Brito, 35 anos, acredita que o circo não teve os cuidados necessários:

- A grade de proteção é muito baixa, e não havia ninguém cuidando para as crianças não chegarem perto.

O titular da Delegacia de Polícia Civil de Restinga Seca, Jun Sukekawa, acredita que houve negligência por parte do circo, que permitiu que o menino chegasse até a grade.

- Pelos depoimentos até agora, a tendência é indiciar os responsáveis pelo animal por lesão corporal culposa, por causa da falta de cuidado.

( luiz.roese@diariosm.com.br )

 
Contraponto
O que diz Reni Ramalho Vilasboas, secretária do circo:
"Foi um acidente. O garoto subiu na grade e colocou o corpo para dentro do picadeiro.
O Simba era um animal dócil. Até fizemos cirurgia para tirar as garras das patas da frente. Ele chegou ao circo com dois meses de idade e nunca tinha atacado ninguém. Não fugiremos da nossa responsabilidade."
Como o domador matou o leão
 
Tratador pretendia apenas imobilizar o animal, mas Simba não conseguiu se desgrudar:
- O aparelho usado para dar o choque no leão Simba é uma adaptação dos bastões utilizados para conduzir o gado por bretes para a vacina ou para o matadouro
- Usa uma fonte de cerca elétrica (foto) que é ligada por fios até um ferro com três pontas
- Não se sabe exatamente a voltagem do aparelho usado no Circo Rodeio Búfalo, mas especialistas dizem que não deve ser menor do que 8 mil volts
- O chefe do escritório regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Santa Maria, Tarso Isaía, condena o uso de aparelhos de choque em animais e promete investigar o caso hoje, para saber se houve crime ambiental
- Na Lei dos Crimes Ambientais (9605/98), é crime praticar "ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos". A pena, em caso de condenação, é de três meses a um ano, e multa

Multimídia

Tragédia: Simba foi morto pelo domador após atacar menino no picadeiro, durante apresentação que era vista por cerca de 400 pessoas

Ralf Israel da Silva, oito anos

Choque: equipamento ligado a uma fonte de cerca elétrica foi usado para conter o animal

Saiba mais

Há uma semana, tigre atacou homem em Lavras do Sul

Porto Alegre, 07 de junho de 2005.        Edição nº 14533

Ambiente

Há uma semana, tigre atacou homem em Lavras do Sul

No dia 28, o ferimento de um tratador de circo comoveu os calejados atendentes da emergência do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre: um homem atacado por um tigre. Márcio Alexandre dos Santos, 34 anos, chegava com o antebraço esquerdo dilacerado pelas garras do tigre que viu nascer. Tratador do Circo Bremer havia cinco anos, foi ferido, em Lavras do Sul, quando colocou o braço na jaula do tigre para verificar o nível de água no reservatório.

O ferimento, causado pelas garras do animal segundo funcionários que assistiram à cena, impossibilitou a reconstituirão. Depois de uma cirurgia de cerca de uma hora, Santos teve o membro superior esquerdo amputado do cotovelo para baixo.

Leis contra animais em circos

Ambiente

Leis contra animais em circos

Pelo menos cinco cidades gaúchas já sancionaram leis proibindo a exibição de animais em circos. Montenegro, São Leopoldo, Passo Fundo e Santa Maria seguiram o exemplo de Porto Alegre, primeira a aprovar a lei no Estado.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Beto Moesch, que aperfeiçoou o projeto do vereador Adeli Sell (PT) quando representou o PP na Câmara de Porto Alegre, a lei tem dois objetivos claros: evitar acidentes com pessoas e os maus-tratos dos animais.

- Além de maus-tratos a animais, evitamos com a lei que as feras sejam soltas nas ruas quando falta comida - disse.

 

CIRCO EM SÃO CAETANO É ACUSADO DE MAUS-TRATOS

Fonte: Repórter Diário, 04.06.05

04/06/2005
Bichos & Cia
Circo em São Caetano é acusado de maus-tratos

Rosângela Barbalacco

Celso Lima

 

Celso Lima

 

A Anida (Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais) entrou com representação no Ministério Público de São Caetano, quarta-feira (1), contra o Circo Stankowich, que iniciou apresentações na cidade nesta semana, na avenida Guido Liberti.

A advogada da Anida, Renata de Freitas Martins, especializada em Direito Ambiental, alega que o circo maltrata os animais e não tem estrutura para mantê-los. "A elefanta Bambi fica com a pata presa numa corrente e não pode movimentar-se, além disso não tem água por perto para se banhar", afirmou. Segundo a advogada, a representação quer impedir que o circo use animais no espetáculo.

A advogada também informou que o Stankowich, já responde processo por abandonar duas leoas e um leão, em Sumaré, São Paulo, em 2003. "Os animais foram deixados na praça sem comida e, depois, foram encaminhados para o Santuário Ecológico Rancho do Gnomos. Infelizmente, o leão acabou morrendo", disse. Renata informou que o circo já foi condenado liminarmente a arcar com os custos de tratamento e cuidados com os leões.

Outro lado
De acordo com a Prefeitura de São Caetano, a situação do circo está regular. Na terça-feira (31), o diretor do Deplan (Diretoria de Planejamento), Ramis Sayar, informou que o circo já tinha recebido todos os alvarás da Prefeitura para entrar em funcionamento. "A vigilância sanitária, que fiscaliza a situação dos animais, também aprovou a situação do circo", afirmou o diretor.

Vistoria
O veterinário Emerson Quintino Augusto Rezende, do Centro de Controle de Zoonoses, de São Caetano, visitou o circo duas vezes e constatou que os animais não são maltratados. "A elefanta está num espaço reduzido e a corrente poderia ser um pouco maior, mas este fato não configura mau-trato", disse. De acordo com Emerson, o circo conta com dois veterinários que dão assistência adequada aos animais. Emerson também informou que os animais não estavam estressados e tinham água e feno à vontade.

O proprietário do circo, Márcio Stankowich, disse que os animais têm água e alimentos à vontade e que o espaço é suficiente para a movimentação. "Nós somos vítimas de perseguição maldosa dos protetores", afirmou. Em relação aos leões do Sumaré, ele disse que não pertenciam ao Circo Stan-kowich, mas ao Circo di Romênia, propriedade de outro ramo da família.

A reportagem do Repórter Diário visitou o Circo Stankowich ontem (3) e foi recebida pelo tratador de animais de nome Fred. O tratador informou que as acusações são infundadas e que a elefanta Bambi permanece solta a maior parte do tempo. De acordo com Fred, os animais são muito bem tratados no circo e contam com a assistência veterinária. O circo utiliza no espetáculo, além da elefanta Bambi, um dromedário, quatro lhamas, dois jegues, três pôneis e um cavalo.

Rebatendo

Senhores Redatores do Reporter Diário

 

Gostaríamos de esclarecer que ANIDA não persegue o circo Stankowich. Nossa atuação é pelo cumprimento da legislação que confere proteção aos animais e bem estar animal.

 

Os animais não falam e não podem dar depoimentos sobre suas vidas e situações a que são submetidos, mas a verdade de circos com animais está à mostra, com animais acorrentados, presos em cubículos e que os privam de movimento e liberdade. É ilusão achar que os animais em circos recebem um tratamento adequado e não sofrem abusos e maus-tratos, como alega o veterinário da prefeitura de São Caetano do Sul, Dr. Emerson Quintino Augusto Rezende. Dr Emerson quando fala em corrente maior, mas deve ignorar que por determinação do Ibama, os elefantes de zoológico ficam em uma área de 1.500 metros quadrados – Instrução Normativa nº 4 de 4/3/02. Será que o elefante de circo é diferente do elefante de zoológico.  Se manter um elefante acorrentado não é maltrato, o que será?

Quanto aos leões abandonados em Sumaré, deve-se esclarecer que Circo de Romênia é um dos nomes fantasias utilizados por STANKOWICH PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA. ME, o que foi fartamente comprovado na respectiva ação civil pública, e tanto que a liminar no citado processo condena a citada empresa, bem como os srs. Antonio, Altamira e Mario Stankowich, mesmos donos do circo Stankowich.

 

Quando os animais foram introduzidos nos circos não existia a consciência de hoje e um movimento crescente que exige que os animais sejam respeitados. A proibição de animais em circos valoriza o artista, cria mais oportunidade de empregos e acaba com o martírio dos animais infelizes e subjugados pelo sofrimento.

Andréa  Lambert

Médica Veterinária - CRMV/RJ 4.123
Presidente ANIDA - Rio de Janeiro

 

Imagens valem mais que mil palavras

 

BAMBI

 

Foto: Martha Maganha    

 

Clique aqui e assista ao vídeo

 

HOMEM ATACADO POR TIGRE NO RS

Fonte: Terra Notícias (clique aqui), 29.05.05

 

Brasil
Domingo, 29 de maio de 2005, 18h30 
Homem é atacado por tigre no Rio Grande do Sul

 O tratador de animais Márcio dos Santos foi atacado hoje por um tigre em um circo de Lavras do Sul, na região da Campanha. Márcio, 34 anos, foi encaminhado para o Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre.

Segundo uma rádio local, ele teve parte do braço esquerdo amputado. O tratador se recupera bem da cirurgia.

LEÕES DO CIRCO VÃO PARA ZOOLÓGICO

Fonte: Jornal do Comércio, 26.03.05

 

Coluna do Litoral ao Sertão

Leões de circo vão para o zoológico

Há duas semana, a coluna denunciou que um circo estava descumprindo lei estadual ao manter um leão e duas leoas numa pequena jaula, em Tamandaré, Litoral Sul. Por determinação do Ministério Público, os animais serão levados para um zoológico em Vitória, Zona da Mata.

 

PROMOTOR QUER TIRAR TRÊS LEÕES DE CIRCO

Fonte: Diário de Pernambuco, 12.03.05

 

(clique na imagem para vê-la ampliada)

 

 

SAGA DE CHIMPANZÉ TERMINA DEPOIS DE CINCO ANOS NA JUSTIÇA

Fonte: UOL Bichos (clique aqui), 02.02.05

02/02/2005

Da Redação

AFP

Dolores se recupera
em santuário na cidade
de Sorocaba

Após mais de cinco anos de briga, o destino da chimpanzé Dolores, de 8 anos, foi decidido. No dia 19 de janeiro, a justiça concedeu ganho de causa à ONG Aliança Internacional do Animal (Aila), que entregou Dolores à organização internacional The Great Ape Project (GAP - Projeto de Proteção dos Grandes Primatas).

A briga pela guarda de Dolores se estende desde 1999. A chimpanzé pertencia originalmente ao Circo Di Napoli, onde sofria maus-tratos e vivia sob condições inadequadas, segundo a Aila.

O circo foi autuado pelo IBAMA e obrigado a entregar seus animais para instituições e zoológicos. Dolores foi recolhida pelo Beto Carrero World, onde passou por uma recuperação. Com a decisão da justiça, o animal foi levado do parque, que fica em Penha, Santa Catarina, para o Santuário dos Chimpanzés, em Sorocaba, São Paulo.

De acordo com Pedro Ynterian, biólogo responsável pelo GAP no Brasil, Dolores sofreu muito e ainda está em recuperação. "Ela chegou quase morta no Beto Carrero. Eles a recuperaram, mas ela ainda necessita de cuidados específicos. Estava depressiva e com bronquite crônica", diz Ynterian. A chimpanzé está de quarentena para receber todos os cuidados.

A porta-voz da ONG Aila, Ila Franco, comemorou a decisão de justiça: "Estamos muito contentes. O Brasil está ampliando a conscientização para a causa animal".

 

BETO CARRERO VAI DEPOR SOBRE MORTE DE ANIMAIS

Fonte: Estadão (http://www.estadao.com.br/agestado/noticias/2001/ago/17/283.htm)

Rio de Janeiro - O empresário Beto Carreiro deve ser chamado para depor na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, que investiga a morte e a venda ilegal de animais pertencentes ao Bwana Park, interditado na quarta-feira. Em depoimento ao delegado Arthur Cabral, na quinta-feira, o atual gerente executivo do parque, o francês Daniel Antoine Marmy, confirmou a denúncia de que dois chimpanzés foram vendidos ao circo de Beto Carreiro por US$ 25 mil, cada. Os chimpanzés teriam chips com informações sobre sua origem, o que permite a identificação.

De acordo com o policial, a venda teria sido feita há cerca de dois anos e meio pelo antigo dono do Bwana, o suíço Werner Erwin Meier, morto em abril deste ano. O veterinário André Maia disse nesta sexta-feira à polícia que foram vendidos dois chipanzés adultos, três filhotes e dois tigres siberianos, por R$ 30 mil cada. Marmy, que pode ser indiciado, informou ainda que a Fundação Rio Zôo, órgão municipal, comprou dois cangurus e um tigre siberiano.

A assessoria da fundação afirmou que, na verdade, recebeu dois cangurus de Beto Carreiro em troca de um orangotango e comprou um lince europeu, em 1997. As operações, segundo a Rio Zôo, foram fiscalizadas pelo Ibama. A permuta de animais excedentes seria algo comum entre zoológicos. A fundação está interessada em ficar com os animais do Bwana Park, caso os novos proprietários não possam mantê-los.

Policiais da DPMA passaram todo o dia tentando localizar a proprietária do Bwana Park, Eliete Vieira da Silva, sem sucesso até o início da noite. Cabral teve informações de que ela poderia ter ido para Minas Gerais. Um agente disse que, caso não se apresente até segunda-feira, a polícia pedirá a prisão temporária da ex-mulher de Meier. O grupo representado pelo naturista Eduardo Leal, que instalaria um clube de nudismo no local, também deve ser indiciado.

O gerente executivo da Ibama, Carlos Henrique Mendes, negou que o órgão tivesse conhecimento da situação do Bwana. Por isso, argumentou, o processo sobre o parque corria normalmente em Brasília. "Houve a decisão de recomendar o cancelamento definitivo do registro. Mas a situação era muito mais grave do que qualquer agente do Ibama pudesse supor", disse. Apenas na segunda-feira, ele estará com os documentos.

Rodrigo Morais

ELEFANTE MATA TRATADOR EM CIRCO NOS EUA

 

EUA - 1 de fevereiro de 2005, 
        
Um elefante matou um homem em um circo em Fort Wayne, no Estado da Indiana, nos Estados Unidos. O animal esmagou um dos tratadores quando era colocado em um caminhão para transporte.

Três pessoas conduziam o animal enquanto se preparava a partida do circo Shrine, que se apresentou durante o fim de semana na cidade, segundo a estação de televisão WISE de Fort Wayne. O tratador morto estava encarregado
de fechar a porta do caminhão.

O homem morreu em um hospital por trauma no tórax horas depois de ter sido encontrado. Não se sabe quantas vezes o homem foi pisoteado pelo animal.

Segundo o site Circuses.com, de 1990 a 2003, elefantes domados causaram a morte de 65 pessoas e feriram outras 130.