UBERLÂNDIA - Os
cinco leões encontrados a 40 quilômetros de Uberaba, no Triângulo
Mineiro, foram transferidos nesta terça-feira de Uberlândia
para outras cidades. Três deles vão para o bosque municipal de
Ribeirão Preto (SP) e dois para zoológicos, sendo um em
Varginha e outro em Belo Horizonte.
Quando achados, os
animais apresentavam sinais de maus tratos e por isso passaram
por exames. Segundo o chefe do núcleo de fauna do Ibama em
Uberlândia, Daniel Vilela, no primeiro exame feito com os leões
foi detectado dentes quebrados, garras arrancadas nas patas da
frente e fraqueza por má alimentação. Os biólogos e veterinários
ainda fizeram exames cardíacos, respiratórios e coletaram
sangue.
As três leoas e
os dois leões foram abandonados na MG-427 a 40 quilômetros de
Uberaba há menos de 15 dias. Eles foram encontrados e levados
para Uberlândia, contudo, o parque da cidade não tem condições
de abrigar os animais por falta de estrutura, portanto, eles
teriam de ser levados em breve para outro lugar. Mas os animais
permaneceram durante uma semana na base avançada de pesquisa do
Ibama na cidade. Para alimentá-los neste período o Instituto
comprou 150 quilos de carne.
Falta
estrutura Zoológico
de Uberlândia não poderá receber leões abandonados em
Uberaba. Adequações precisam ser feitas
Rede Integração
– Uberlândia/Megaminas.com
O Zoológico de
Uberlândia que foi fundado em 1977, hoje tem 230 animais e 40
espécies. Os cuidados dos bichos ficam por conta de 10 pessoas,
além de biólogos e veterinários. A alimentação é diária e
alguns animais a recebem duas vezes ao dia. O gasto com frutas,
legumes, verduras e carne chegam a R$ 2.500 por semana.
Os produtos são
de primeira qualidade. A gordura tem de ser retirada da carne,
as frutas são picadas e separadas. Mas mesmo com tantos
cuidados, o Zoológico de Uberlândia ainda não está preparado
para receber animais, é o que diz o Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente (Ibama).
Numa vistoria
geral no zoológico realizado pelo Ibama foram constatadas que
algumas adequações são necessárias, como isolamento de
jaulas e recintos onde os animais ficam. Por isso, os cinco leões
que foram abandonados em uma rodovia perto de Uberaba não poderão
ficar no zoológico de Uberlândia.
O muro que cerca
as jaulas dos leões e das onças já está pronto. São 94
metros de comprimento que separam os bichos das pessoas que
caminham no parque. Desta forma, os ruídos são reduzidos e os
animais ficam menos estressados.
Todo o zoológico
será cercado com alambrado e uma portaria exclusiva fará o
controle dos visitantes. As obras devem terminar em maio do próximo
ano.
Ainda
sem destino Leões
abandonados em Uberaba e levados para Uberlândia não vão ser
aceitos no parque da cidade
Rede Integração
- Uberaba/Megaminas.com
No fim da tarde de
terça-feira (20) os cinco leões que foram encontrados no
domingo (18), na MG-427, perto de Uberaba, deixaram a cidade.
Depois de muitas discussões sobre o destino dos animais, eles
acabaram seguindo para Uberlândia, onde provavelmente ficariam
no Parque do Sabiá, contudo, a assessoria de imprensa da
prefeitura da cidade informou que o diretor da Futel, Alberto
Martins da Costa, não foi comunicado sobre a vinda dos
animais e que um parecer técnico de veterinários do Ibama
e da Secretaria de Agropecuária constatou que o zoológico não
oferece condições estruturais e sanitárias para abrigar os leões. Com
isso, aguarda-se saber para onde os animais vão.
Os animais ficaram
48 horas no posto da Polícia Militar Rodoviária e foram
alimentados pela população e bem cedo por causa da previsão
de viajar antes do anoitecer. E depois de muitas tentativas
durante a manhã de terça, somente no início da tarde
especialistas conseguiram engatar a carreta num caminhão
emprestado. Os 110 quilômetros do Posto da Polícia na MG-427
até Uberlândia foram planejados com cuidado para evitar
acidentes. A velocidade foi controlada e os animais contaram com
escolta para segurança. O motorista Jeová de Moura emprestou o
caminhão para o transporte e também dirigiu o veículo como
voluntário.
O chefe do núcleo
de fauna do Ibama de Uberlândia, Daniel Vilela, ainda não sabe
qual será o destino dos leões. Segundo ele, só este ano,
outros 11 felinos foram abandonados nessa região. Os fiscais
procuram pistas e querem saber quem deixou os animais na beira
da estrada. Antes de sair de Uberaba, o caminhão parou num
posto de combustível. Passageiros que esperavam ônibus
aproveitaram para tirar fotos.
Enquanto esperavam
para abastecer o veículo, os representantes do Ibama receberam
a informação de que os leões deveriam ser levados para Ribeirão
Preto. Mas a mudança de planos não durou muito e os animais
acabaram mesmo indo para Uberlândia, contudo, ainda não se
sabe se ficarão e onde permanecerão.
Em Uberlândia
Os leões chegaram
a Uberlândia no início da noite de terça-feira (20). Eles
foram direto para a Central de Pesquisas do Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente (Ibama). Lá eles também atraíram a atenção
dos moradores, que os técnicos do Ibama querem evitar para não
estressar os felinos.
Em Uberlândia será
uma avaliação do estado de saúde dos animais. O Ibama
acredita que até na semana que vêm os cinco leões já estarão
em locais apropriados e definidos.
LEÕES
ABANDONADOS AGUARDAM TRANSFERÊNCIA DA POLÍCIA RODOVIÁRIA
Continuam sob custódia
da Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais os dois leões
e as três leoas encontrados abandonados no domingo (18) em uma
carreta.
A expectativa da Polícia Rodoviária é de que os animais sejam
levados para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis) ainda na tarde desta terça-feira,
mas o instituto não confirma.
Polícia
Militar/Divulgação
Jaula
onde os leões foram encontrados abandonados
Os animais estavam na caçamba de uma carreta própria para
o transporte de animais, no km 40 da rodovia MG-427, que liga
Uberaba a Conceição das Lagoas. O veículo foi levado para a
sede da Polícia Rodoviária depois de uma ligação avisando
sobre o abandono.
Segundo o tenente Alexsandro Augusto Rita, da Polícia Rodoviária
Estadual, a caçamba teve a placa de identificação retirada. A
principal suspeita é de que os animais tenham sido abandonados
por um circo.
Polícia
Militar/Divulgação
Um dos
cinco leões abandonados em Uberaba
"Cada um deles come entre 8 kg e 10 kg de carne por dia.
Conseguimos alimentá-los com doações de frigoríficos da região",
afirma o tenente. Nesta manhã, os animais foram novamente
alimentados com carne conseguidas ontem.
De acordo com o tenente, os animais aparentam ser adultos e
estarem em boas condições de saúde.
Investigação
"Vamos procurar os possíveis donos. Não devem ter passado
muitos circos pela região ultimamente", diz Cleber Pereira
dos Santos, diretor do escritório do Ibama em Uberlândia.
Segundo Santos, a responsabilidade dos animais é de quem detém
sua posse, e abandoná-los é crime. "Se não encontrarmos
os donos, vamos procurar um zoológico que possa
assumi-los", afirma.
POLÍCIA
RODOVIÁRIA ENCONTRA CINCO LEÕES ABANDONADOS EM ESTRADA
Dois leões e três
leoas foram encontrados pela Polícia Rodoviária Estadual de
Minas Gerais em Uberaba (MG), no domingo (18).
Os animais estavam na caçamba de uma carreta própria para o
transporte de animais, no km 40 da rodovia MG-427, que liga
Uberaba a Conceição das Lagoas. O veículo foi levado para a
sede da Polícia Rodoviária, onde permanecem até esta
segunda-feira.
Segundo o tenente Alexsandro Augusto Rita, da Polícia Rodoviária
Estadual, a caçamba teve a placa de identificação retirada. A
principal suspeita é de que os animais tenham sido abandonados
por um circo.
"Cada um deles come entre 8 kg e 10 kg de carne por dia.
Conseguimos alimentá-los com doações de frigoríficos da região",
afirma o tenente.
De acordo com ele, os animais aparentam ser adultos e estarem em
boas condições de saúde.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis) já foi avisado do encontro dos animais e
deve tentar localizar os donos.
"Vamos procurar os possíveis donos. Não devem ter passado
muitos circos pela região ultimamente", diz Cleber Pereira
dos Santos, diretor do escritório do Ibama em Uberlândia.
Segundo Santos, a responsabilidade dos animais é de quem detém
sua posse, e abandoná-los é crime. "Se não encontrarmos
os donos, vamos procurar um zoológico que possa
assumi-los", afirma.
BELO
HORIZONTE - Cinco leões abandonados nesse domingo na MG-427,
em Uberaba, no Triângulo Mineiro, estão na sede da Polícia
Rodoviária Estadual da cidade.
Os animais foram
encontrados na jaula de uma carreta pelos seguranças de uma
usina próxima ao local. São três fêmeas e dois machos. Os
policiais rodoviários estaduais esperam a chegada de uma equipe
do Ibama, que vai decidir qual será o destino dos leões.
De acordo com os
policiais rodoviários, os animais estão em boas condições de
saúde. A carreta em que eles foram encontrados não tinha placa
ou qualquer tipo de identificação. As autoridades ainda não
sabem quem é o dono, que pode ser autuado por omissão de
cautela.
URSO
FOGE DE CIRCO E CAUSA TUMULTO EM CAMPO ALEGRE (SC)
Campo
Alegre Moradores de Campo Alegre se assustaram com uma
visita diferente, no final da noite de quarta-feira. Um urso
de dois metros de altura conseguiu fugir do circo que está na
cidade. O animal foi recapturado cerca de duas horas mais
tarde, no quintal de uma residência no centro do município.
O morador conta que ficou assustado, pois jamais imaginou que
um animal desse porte pudesse estar escondido em seu jardim. O
caso chamou a atenção de outras pessoas, que acompanharam
toda a ação.
Era por volta das 22 horas, quando Patrick Foitte, 27 anos,
ouviu um barulho vindo dos fundos da casa, onde mora com sua mãe,
no centro de Campo Alegre. Ao abrir a porta, percebeu pessoas
correndo no local. Ele conta que chegou a gritar, na esperança
de que, se fosse algum ladrão, saísse correndo. Mas,
enquanto observava a movimentação nos fundos, percebeu um
som estranho vindo de perto de onde estava. Quando olhou
melhor, deparou-se com o urso.
Foitte conta que os tratadores do animal no circo ficaram vários
minutos tentando cercar o bicho, na tentativa de intimidá-lo
para capturá-lo. Mas como a residência possui cercas baixas,
a dificuldade para evitar com que o urso voltasse a fugir era
maior. "Eles ficaram cercando, até que conseguiram amarrá-lo",
conta.
Depois de amarrado pelos tratadores, o urso foi preso em um
dos postes que segura o varal da casa. Enquanto isso, o
pessoal do circo, segundo Patrick, teria ido até o local onde
está montada a estrutura, para buscar um veículo que pudesse
transportar novamente o urso para a jaula. Mas, o animal
conseguiu escapar novamente, e foi para residências vizinhas.
Foi mais uma hora de perseguição até que finalmente fosse
recapturado e levado de volta ao circo. Com medo de serem
feridos pelas garras afiadas do animal, os tratadores o
amarraram sobre o pára-brisa da caminhonete utilizada para
fazer a divulgação das atrações. "Foi um susto. A
adrenalina corria pelas veias", confidenciou Foitte.
Ontem (quinta), ninguém quis comentar o ocorrido no circo.
Disseram apenas que o urso escapou depois que a porta da jaula
abriu acidentalmente.
Em Campo Grande,
na Zona Oeste, policiais da Delegacia de Proteção ao Meio
Ambiente descobriram um leão preso na casa do dono do Circo
Koslov, Jésus Mario. “Baby”, de 15 anos, trabalhou no circo
e, segundo o dono, estava “aposentado”.
Jésus Mario foi
autuado em flagrante por maus tratos aos animais e depois
liberado. O leão foi levado para o Zoológico do Rio.
LEÃO
CRIADO EM GARAGEM DE CASA É APREENDIDO
Fonte:
Jornal do Commercio, 28.10.05
Rio
de Janeiro
Leão
criado em garagem de casa é apreendido
Baby, um leão
que era mantido numa jaula de cinco metros quadrados na
garagem de uma casa em Campo Grande, na zona oeste do Rio, foi
apreendido ontem por policiais da Delegacia de Proteção ao
Meio Ambiente. O animal foi examinado por veterinários do
Zoológico do Rio, que atestaram as más condições de saúde
do animal. À tarde, Baby foi transferido para o zôo.
O
dono, Jesus Teixeira, de 43 anos, que se disse proprietário
de um circo, foi autuado por maus tratos a animais e pelo fato
de não ter licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para criar o
bicho. Ele contou que ganhou Baby de presente do dono de um
outro circo, há 15 anos, quando ele tinha oito dias de vida.
Desde então, o manteve na jaula.
O
bicho chegou a ser utilizado em números circenses quando era
mais jovem. Mas quando a prática foi proibida por uma lei
estadual, há quatro anos, Baby passou a ficar confinado na
garagem da casa de Teixeira. "Tentei, mas não consegui a
licença. Estou chateado. Quero saber se ele irá para um
lugar seguro e será bem tratado", lamentou o dono.
Teixeira
garantiu que cuidava bem de Baby, alimentado com costela de
boi e pescoço de galinha e tomava água numa
"mamadeira" de dois litros. "Ele foi acostumado
assim. É muito manso e nunca atacou ninguém. Conviveu esses
anos todos com meus filhos pequenos". Para o veterinário
Luiz Paulo Fedullo, do Zôo do Rio, Baby não está bem.
"Ele pesa 100 quilos, quando deveria ter o dobro.
Provavelmente, não recebia a alimentação necessária",
afirmou.
LEÕES
SEM CASA
Fonte:
RPC TV Paranaense, 18.10.05, in site (clique
aqui)
Um casal de leões
está à procura de um lugar para morar. Eles estão numa jaula,
em condições precárias.
Lyon e Dara eram de um circo que iria se apresentar no interior
de Palmeira, mas fechou e os donos se separaram.
Os animais viraram atração no interior do município de
Palmeira. Muita gente vai ao local para ver o casal de leões,
que encanta principalmente as crianças.
Os leões estão com cinco anos e comem dez quilos de carne por
dia. O tratador, que cuida deles desde que tinham quatro meses,
espera que consigam um lugar melhor para viver.
Fiscais do Ibama avaliaram as condições dos animais e estão
à procura de num novo lar para os bichos.
Esse foi o segundo caso parecido ocorrido neste ano. Em julho,
um leão abandonado por um circo em Irati ganhou casa nova, numa
fazenda de Rio Azul.
Destino
de animais gera impasse que dura um mês e meio
GÉSSICA
TRINDADE
/ Vale do Sinos/Casa Zero Hora
Um macho e três fêmeas
selvagens, cujas performances dentro da jaula são
assistidas em plena rua, no bairro Rondônia, em Novo
Hamburgo, protagonizam um impasse que já perdura há um
mês e meio.
Apreendidos em 9 de setembro pela Patrulha Ambiental da
Brigada Militar (Patram), os leões atraem aos finais de
semana uma legião de curiosos ao barranco da Rua
Guilherme Growermann, mas têm seu destino até agora
indefinido. Os rugidos de Ringle, Sarita, Elza e Paloma,
ouvidos em sala de aula na Escola Municipal Jorge Ewaldo
Koch, a uma quadra de distância, afligem a população
das imediações especialmente à noite.
- Parece até que a gente está numa selva, sempre
acorda com o ruído deles. De dia, as crianças vivem
ali jogando pedras. Dá pena ver esses bichos há tanto
tempo presos à beira da rua - lamenta a secretária
Lourdes Lucas, 46 anos, que vive em frente ao terreno
onde está instalada a jaula.
Essa história controvertida teve início quando o
domador Vitomir Almeida Chaves, 49 anos, transferiu de
lugar seu circo, o Real Brasil, sem levar os leões. Ele
conta que ficou dois dias sem carreta para transportá-los.
Surgiu, então, a primeira denúncia no Ministério Público,
que acionou a Patram. Moradores do terreno ocupado
anteriormente, no bairro Canudos, deram queixa de Chaves
por abandono de animais.
- Quando ouço aqueles rugidos altos lá na escola, só
penso que eles devem estar com fome - diz o estudante
Rodrigo dos Santos Quadro, oito anos, que confessa
deslizar no barranco junto aos colegas só para
conseguir ver as feras mais perto, pelos fundos da
jaula.
Zôo e criadores particulares rejeitaram receber os
felinos
Os animais consomem até 30 quilos de carne por dia e,
como admite o próprio dono, estão se alimentando
devido a doações de miúdos de gado obtidas em um
matadouro de Sapiranga.
O promotor de Defesa Comunitária de Novo Hamburgo,
Sandro de Souza Ferreira, diz que o Zôo de Sapucaia do
Sul e criadores particulares da região chegaram a ser
procurados para acolher os felinos. Mas não aceitaram.
Ferreira ingressou com uma ação contra o Estado, para
que recolhesse os animais, e contra a prefeitura, para
que não permitisse mais o ingresso de espetáculos
circenses em situação ilegal no município.
- Os animais estavam e continuam em situação péssima
e a segurança para a população é bem precária -
ressalta o promotor.
Fiz
o pedido de alvará, mas não fui ver se tinha
conseguido ou não. Estamos aqui desde 20 de julho,
passamos por três outros lugares na cidade. Estou com
os leões há um ano e meio, desde quando comprei o
circo, e são os mais gordos aqui da região, bem
tratados. O Estado recebeu prazo de 48 horas e não
retirou eles. Sou fiel depositário e agora tenho de
ficar aqui, sem trabalhar.
O
que diz Margô Guadalupe Antonio, secretária de Meio
Ambiente de Novo Hamburgo
Nós
não temos uma legislação específica do município
que proíba a entrada desses animais, como é o caso de
São Leopoldo. Temos o cuidado de quando a Secretaria
Municipal de Indústria e Comércio vai emitir esses
alvarás ou licenças, agora tem mandado para nós
antes. Vamos lá e vistoriamos. O que acontece é que
esse circo entrou aqui e não tinha alvará algum.
O
que diz a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral
do Estado
A
Procuradoria-Geral do Estado foi informada do assunto e
oficiou o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal de
Meio Ambiente para que tomassem providências. A
procuradoria somente foi cientificada. Oficiamos o Corpo
de Bombeiros, de São Leopoldo, para que repasse mais
informações sobre o caso. O documento foi enviado no
dia 14 de outubro.
Fonte:
Agência Informes (Liderança PT na Câmara Federal), 11.08.05, in site (clique
aqui)
11 de Agosto
de 2005 - 17:43
O deputado Paulo
Delgado (PT-MG) presidente da Comissão de Educação e Cultura,
disse nesta quinta-feira (11), durante seminário de
"Regulamentação da Atividade Circense no Brasil: Lei do
Circo" que a “regulamentação da atividade circense deve
proteger e valorizar o trabalho milenar do setor no país”.
Segundo ele, é preciso que a legislação do circo fique em
sintonia com os direitos dos animais, para evitar descuidos e
irregularidade no tratamento dos bichos que fazem apresentações
artísticas. Representantes de vária entidades debateram o
exercício da atividade nesta quinta-feira, na comissão.
Para a
representante da Associação Nacional pela Implementação dos
Direitos dos Animais (ANIDA) Renata de Freitas Martins, a Lei do
Circo deve ser criada mas devem ser proibidas apresentações de
animais durante os espetáculos. "Apoiamos a regulamentação
das atividades circenses, resguardando a proibição de animais
nos circos. Não podemos admitir os riscos de maus tratos com os
animais que, muitas vezes, vivem em locais impróprios e sem as
devidas condições higiênicas”, disse.
Já a diretora da
Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (ProAnima)
Simone Gonçalves de Lima disse que a utilização de animais
nas apresentações artísticas dos circos é um abuso contra a
natureza animal. Durante o debate, a ProAnima colocou uma faixa
alertando para o abuso contra os animais "O circo ensina a
criança a rir da dignidade perdida dos animais”.
De acordo com a
presidente da Associação Brasileira de Circos (Abracirco)
Saionara Power a associação defende a criação de normas para
os animais do circo. Segundo ela, assim como em qualquer outra
profissão, existem pessoas que cometem erros. “Somos contra
maus tratos com os animais, mas também somos contra a
generalização dessas práticas. Existem muitos circos que
cuidam bem de seus bichos”, disse.
A Abracirco
defendeu, ainda, a regulamentação da profissão e que os
circos tenham seus direitos e deveres estabelecidos. “A vida
de circo é muito sacrificante, somos julgados diariamente.
Precisamos de
apoio do governo e das instituições cabíveis para juntos
construirmos uma lei que nos diga nossos direitos e deveres”,
acrescentou Saionara. A associação cobrou também que o
governo nomeie órgãos para exercer a fiscalização nos
circos.
Fonte:
Jornal Tribuna Livre (Viçosa/MG), 05.08.05, in site (clique
aqui)
Um
fato ocorrido há quase duas semanas em Ervália (só agora
divulgado) chama a atenção de pais e responsáveis para
certos perigos a que as crianças estão expostas. No dia 20
de julho último, por volta das 14 horas, funcionários do
Circo Koslov, que estava fazendo apresentações naquela
cidade, socorreram um menor de 12 anos que teve seu dedo mínimo
da mão direita arrancado por uma macaca chimpanzé.
De acordo com a ocorrência policial, o circo se encontrava
armado à Rua Prefeito Carlos Silva, Centro, onde o menor
teria ido fora do horário de apresentações para molestar
uma macaca chimpanzé que estava trancada dentro da jaula.
Funcionários do circo disseram à Polícia que chegaram a
alertar o menor para o perigo que estava correndo, uma vez que
os animais selvagens respeitam apenas o comando de seus
treinadores.
Mesmo com todos os avisos, o garoto teimou em se aproximar da
macaca, que, com uma mordida, arrancou o seu dedo. Gritando
muito, ele foi socorrido pelos funcionários e levado ao posto
de saúde local, saindo de lá para um hospital na cidade de
Visconde de Rio Branco.
PEQUENO
TIGRE DÁ AULAS DE CIRCO E CIDADANIA
Fonte:
Jornal da Globo, 03.08.05, in site (clique
aqui)
Quarta-feira,
03 de Agosto de 2005
Pequeno
Tigre dá aulas de circo e cidadania
Um mundo de cores e
alegria atrai crianças e adolescentes para debaixo da
mesma lona no Rio de Janeiro. É mais um projeto
apoiado pelo Criança Esperança.
Na rua, nas favelas, e
até dentro de casa, algumas crianças cariocas
sofrem com a violência diariamente. Há quatro
anos, na quadra da escola de samba Porto da Pedra,
nascia o Pequeno Tigre, um projeto de aula de circo
para as crianças das 21 comunidades de São Gonçalo,
região do Grande Rio. Hoje a escola de circo
Pequeno Tigre tem um núcleo no Rio de Janeiro, com
70 alunos. O projeto conquistou o reconhecimento da
Unesco, o apoio de voluntários estrangeiros e faz
parte da rede de circos do mundo.
O que acontece nas
oficinas não é mágica nem coisa de circo. Lá,
meninos e meninas encontram coisas raras no dia a
dia deles. Coisas simples, como carinho, respeito,
disciplina, auto-estima, atenção.
Carla chegou há três
semanas e começou a aprender que para levar a vida
é preciso muito mais do que apenas malabarismo.
“A gente aprende a não passar o horário e
respeitar os colegas”, ela conta. Assim como Carla
, quem participa do projeto descobre que esforço,
disciplina, afeto e companheirismo são as técnicas
para o grande salto para o futuro.
CIRCO
DA ESPERANÇA
Fonte:
RJ TV na Baixada, 02.08.05, in site (clique
aqui)
Fazendo
malabarismo, o menino mostra que trocar as ruas pelo
circo é gratificante
No meio da
comunidade pobre do município de Queimados, o circo chegou,
para ficar. Nele, o picadeiro está aberto a crianças e jovens.
Há dois anos, o
projeto Circo Baixada vem oferecendo novos caminhos a menores de
rua. Hoje, são cerca de 300 meninos e meninas que trocaram o
trabalho nas esquinas e sinais de trânsito por uma liberdade
diferente.
Eles são livres
pra escolher e se expressar. Trapézio, perna de pau e cama elástica.
Neste circo escola, as lições valem para vida toda.
“A escola de
circo prepara artistas circenses. Aqui, na verdade, o que a
gente faz é resgatar essas crianças das ruas, reintegrá-las
às famílias e formar cidadãos”, ressaltou José Candido de
Oliveira Boff, coordenador do Circo Baixada.
O projeto não
trabalha apenas com os menores. Nele, também se busca envolver
os pais e mães nas atividades. Eles precisam descobrir o que é
preciso mudar dentro da família para que se tenha resultados. E
bons exemplos do sucesso deste projeto, não faltam.
Alex Baião foi um
dos primeiros garotos a aceitar a idéia do circo. O menino de
rua virou professor. “Eu comecei a gostar do circo, e acho que
posso conseguir muita coisa”, disse Alex.
Jéssica da Conceição
fugia de casa e dormia sob as marquises. Trocou a solidão das
calçadas pelos amigos da perna de pau. “Para estar no projeto
eu tenho que estar estudando. Então, eu quero terminar meus
estudos. No Projeto, eu vou para a frente. A rua não tem nada
para me oferecer”, ressaltou Jéssica.
Hoje, Cleide
Santos da Silva, mãe de Jéssica, sabe onde encontrar a filha.
“Se ela chega no circo depois de ter havido algum problema
comigo em casa, ela tem com quem conversar. Se eu tenho algum
problema com ela em casa, eu vou ao circo e tenho com quem
conversar. É muito bom”, concluiu Cleide.
MORTOS
DE FRIO
Fonte:
SPTV - 2ª edição, 11.07.05, in site (clique
aqui)
Dois
tigres morreram num circo em Campos do Jordão. Os veterinários
acreditam que eles não resistiram ao tempo frio na Serra da
Mantiqueira.
Os
dois animais estavam na mesma jaula. Aquecedores e luzes foram
instalados para esquentar o ambiente, mas o frio foi o intenso
nos últimos dias. A temperatura mínima em Campos do Jordão
ficou abaixo dos quatro graus. Um tigre morreu na sexta-feira, o
outro no domingo. O laudo que vai apontar o motivo das mortes
será feito em São Paulo.
TIGRES
PODEM TER MORRIDO DE FRIO
Fonte:
SPTV - 1ª edição, 11.07.05, in site (clique
aqui)
Dois
tigres foram encontrados mortos num circo em Campos do Jordão,
neste fim de semana.
A
suspeita é que eles não teriam resistido ao frio dos últimos
dias, quando a temperatura mínima na cidade ficou abaixo dos
quatro graus. O laudo que vai apontar o motivo das mortes será
feito na capital. Para tentar proteger os outros animais, foram
colocados nas jaulas aquecedores e luzes.
Segunda,
11 de julho de 2005, 09h42 Frio pode ter matado 2 tigres
em Campos do Jordão
Dois tigres foram
encontrados mortos num circo em Campos do Jordão, em São
Paulo. O primeiro deles morreu na sexta-feira e o
segundo ontem. A suspeita é que eles tenham morrido por
causa do frio, informou o Bom Dia São Paulo. A
temperatura mínima chegou perto de 1ºC neste fim de
semana.
Os donos do circo não
se pronunciaram. A polícia vai aguardar os laudos sobre
as mortes dos animais para verificar se há
responsabilidade dos proprietários do circo.
FRIO
PODE TER MATADO TIGRES
Fonte:
Agência Estado, in site Cidades-SJCampos, 11.07.05 (clique
aqui)
Dois
tigres do circo Stankovich, instalado em Campos do Jordão, na
Serra da Mantiqueira, morreram neste fim de semana. A
principal suspeita é que os animais, que formavam um grupo de
11 tigres, tenham morrido de frio por causa das mudanças
bruscas de temperaturas. Em alguns pontos da cidade a
temperatura caiu para zero grau no domingo. Os tigres tinham
cerca de 10 anos e pesavam 320 quilos. Cada um estava avaliado
em US$ 25 mil.
O primeiro tigre, chamado Tom, morreu na última sexta-feira.
"Dois deles começaram a ter corrimento nasal na
segunda-feira e já entramos com antibióticos para
todos", contou o veterinário do circo Marco Antonio
Bastos. Segundo o especialista, que acompanha os animais há
mais de dez anos, a viagem para Campos do Jordão só ocorreu
porque os tigres e os outros bichos estavam bem de saúde.
"Se não estivessem, não poderiam subir". De acordo
com o veterinário, nas jaulas havia feno, aquecedores e luzes
especiais para que os bichos não sentissem tanto frio.
O segundo tigre, King, morreu domingo com os mesmos sintomas.
"Depois da segunda morte decidimos retirar todos os
animais de lá para evitar que ficassem ainda mais
doentes". Os animais, entre eles lhama, elefante e
chimpanzé, foram levados para São Paulo. Segundo Bastos, os
tigres são muito sensíveis às mudanças bruscas na
temperatura. "Em menos de uma semana tiveram água no
pulmão e sangramento nasal".
Bastos recomendou que o corpo do primeiro tigre a morrer fosse
incinerado. "Como o transporte para a capital estava difícil,
o melhor procedimento foi incinerar para evitar que qualquer
contaminação se espalhasse entre os animais".
O Stankowich tem cerca de 40 animais e, segundo o
especialista, é o único circo do País que mantém uma
assistência constante, por meio de veterinário exclusivo.
Todos os animais têm registro no Ibama (Instituto Brasileiro
de Meio-Ambiente) e estão legalmente no país. Os tigres
vivem cerca de 10 anos em liberdade e em cativeiro, 15 anos em
média.
Uma denúncia de que uma pessoa havia morrido no circo levou a
polícia até o local. As mortes foram registradas na
delegacia de polícia da cidade e estão sendo investigadas. O
laudo da necropsia deve ficar pronto em uma semana. A causa
mais provável é que os tigres tenham morrido de pneumonia.
Com a morte dos animais e vários funcionários gripados, o
circo vai deixar Campos do Jordão nos próximos dias.
FRIO
EM CAMPOS DO JORDÃO MATA DOIS TIGRES DE CIRCO
Dois tigres do
circo Stankowich adoeceram e morreram por conta do frio, no último
final de semana, em Campos do Jordão (167 km de São Paulo).
A suspeita é que eles tenham desenvolvido pneumonia depois de
contraírem uma forte gripe.
De acordo com
Marlon Stankowich, proprietário do circo, os tigres Toni e
King já estavam sendo submetidos a um tratamento com antiobióticos
havia alguns dias.
A hipótese de
que as mortes foram ocasionadas por um vírus foi confirmada
por profissionais do Centro de Controle de Zoonoses da
prefeitura, com base em análises preliminares. Os corpos dos
animais foram levados para São Paulo, onde passarão por autópsia.
As instalações
do circo foram consideradas adequadas desde sua estréia,
segundo a prefeitura. Seu sistema de aquecimento conta com
estufas, refletores e abrigos revestidos com feno. Outros oito
animais, que continuam no local, recebem tratamento
preventivo, com antibióticos.
A Câmara dos
Vereadores de São Paulo derrubou no dia 15 de junho o veto do
prefeito José Serra (PSDB) sobre um projeto de lei que proíbe
o uso de animais em apresentações de circo.
A Polícia Civil de Campos do Jordão instaurou um inquérito
para apurar a causa da morte de um tigre do circo Stankowich.
O caso foi encaminhado pela Polícia Ambiental que flagrou
funcionários do circo levando o corpo do animal a Taubaté
ontem à tarde.
Segundo o comandante da Polícia Ambiental da região, o
tenente Davi de Souza Silva, uma denúncia anônima de
maus-tratos levou os policiais a vistoriarem o local. No
entanto, nada de irregular foi encontrado.
"Quando estávamos saindo recebemos a informação de que
o tigre morto estava sendo levado para fora da cidade.
Interceptamos o veículo à frente do portal e constatamos a
irregularidade", disse.
O tigre foi encontrado sem as vísceras, que teriam sido
retiradas pelo dono do circo e queimadas. Segundo a polícia,
a alegação do proprietário é que a medida adotada foi uma
recomendação da veterinária do circo, para evitar que
outros animais fossem contaminados, em caso de uma virose.
O corpo foi encaminhado à perícia e ainda não se sabe a
causa da morte.
A Câmara dos
Vereadores de São Paulo derrubou o veto ao projeto de lei que
proíbe o uso de animais em apresentações de circo.
Apresentado em 2003 pelo ex-vereador Roger Lin (PSB), o projeto
havia sido vetado pelo prefeito José Serra (PSDB). Porém, o
veto foi derrubado na quarta-feira (15), quando voltou à Câmara.
A lei entra em vigor 90 dias após sua publicação no "Diário
Oficial" do município. O estabelecimento que descumprir a
decisão poderá ser multado em R$ 1.500, valor que deverá ser
dobrado em caso de reincidência. Há, ainda, a possibilidade de
cassação da licença de funcionamento.
A Aila (Aliança Internacional do Animal), que em 2003 iniciou
uma campanha contra animais em circos, afirma que a medida
oferecerá maior segurança aos espectadores, além de reduzir
casos de maus-tratos aos animais.
"Não somos contra o circo. Gostamos da diversão sadia,
como o Cirque du Soleil, que deixa qualquer um de boca
aberta", disse Júlia Fukushima, secretária da presidência
da Aila.
A reportagem entrou em contato com o Sindicato dos Artistas e Técnicos
em Espetáculos de Diversões no Estado de São Paulo, mas não
conseguiu localizar nenhum responsável pela comentar a lei.
Quem
descumprir a lei pode ser multado em R$ 1.500. Em caso de
reincidência, o valor será dobrado
São
Paulo - A
Câmara Municipal de São Paulo derrubou o veto ao projeto de
lei 862, que proíbe o uso de animais em apresentações de
circo. Com isso, a lei foi aprovada e entra em vigor 90 dias após
sua publicação no Diário Oficial.
O projeto de lei
que impede os circos de usar animais foi apresentado pelo
ex-vereador Roger Lin (PSB) em 2003 e, apesar de aprovado na Câmara,
tinha sido vetado pelo prefeito José Serra. Na quarta-feira o
projeto voltou à Câmara e o veto foi derrubado.
Com isso, fica
proibido o uso de animais de qualquer espécie em apresentações
de circo e congêneres na cidade de São Paulo.
Quem descumprir a
lei pode ser multado em R$ 1.500. Em caso de reincidência, o
valor será dobrado e o circo pode ter sua licença de
funcionamento cassada.
Criança
de oito anos sofreu ferimentos leves quando se encostou em uma
grade durante a apresentação do felino
LUIZ ROESE
/ Agência RBS/Restinga Seca
A sétima
apresentação do Circo Rodeio Búfalo em Restinga Seca, região
central do Estado, estava perto de terminar no domingo. Por
volta das 22h30min, estava se encerrando o número do leão
Simba, que, entre outras coisas, passa pelo meio de círculos
de fogo. O palhaço já havia anunciado a próxima atração,
a "gineteada com pôneis", o que despertou a atenção
da garotada. Neste momento, um menino de oito anos foi atacado
pelo leão.
Salvo pelo domador, o garoto está fora de perigo. O felino
foi morto na seqüência pelo tratador com dois choques. Cerca
de 400 pessoas assistiam ao espetáculo.
O menino Ralf Israel da Silva, que havia ido ao circo com o
tio Valmir Lopes Castro, 33 anos, foi alertado pelo palhaço
para o show dos pôneis e se levantou de seu lugar. Segundo
testemunhas, ele teria subido na grade de dois metros de
altura que separa o público do picadeiro. Quando Ralf
procurava os pôneis, foi surpreendido.
- Quando eu vi, o bicho já estava em cima de mim e me puxou.
Pensei que ele ia me matar. Pedi socorro para o meu tio -
relatou a vítima no final da manhã de ontem, deitada numa
cama do Hospital de Caridade São Francisco, em Restinga Seca.
Imediatamente, o domador Juliano Kunz Moura, 33 anos, deu um
choque elétrico com um artefato semelhante ao usado na lida
do gado. O leão recuou. Quando o animal se preparava para dar
o segundo bote, foi atingido novamente.
- O aparelho acabou travando na boca do bicho, talvez por
causa da umidade. Não consegui desprendê-lo, e o Simba
acabou morrendo - conta Moura, que chega a chorar quando fala
do companheiro de cinco anos de idade e de 220 quilos.
O garoto foi retirado do picadeiro pelo tio e levado ao
hospital. Teve apenas ferimentos leves por causa das mordidas
que levou no pescoço e nas costas. A previsão é de que ele
tenha alta até amanhã.
A mãe dele, a secretária Jucelaine de Castro Brito, 35 anos,
acredita que o circo não teve os cuidados necessários:
- A grade de proteção é muito baixa, e não havia ninguém
cuidando para as crianças não chegarem perto.
O titular da Delegacia de Polícia Civil de Restinga Seca, Jun
Sukekawa, acredita que houve negligência por parte do circo,
que permitiu que o menino chegasse até a grade.
- Pelos depoimentos até agora, a tendência é indiciar os
responsáveis pelo animal por lesão corporal culposa, por
causa da falta de cuidado.
O
que diz Reni Ramalho Vilasboas, secretária do circo:
"Foi
um acidente. O garoto subiu na grade e colocou o corpo
para dentro do picadeiro.
O
Simba era um animal dócil. Até fizemos cirurgia para
tirar as garras das patas da frente. Ele chegou ao
circo com dois meses de idade e nunca tinha atacado
ninguém. Não fugiremos da nossa
responsabilidade."
Como
o domador matou o leão
Tratador
pretendia apenas imobilizar o animal, mas Simba não
conseguiu se desgrudar:
-
O aparelho usado para dar o choque no leão Simba é
uma adaptação dos bastões utilizados para conduzir
o gado por bretes para a vacina ou para o matadouro
-
Usa uma fonte de cerca elétrica (foto) que é ligada
por fios até um ferro com três pontas
-
Não se sabe exatamente a voltagem do aparelho usado
no Circo Rodeio Búfalo, mas especialistas dizem que não
deve ser menor do que 8 mil volts
-
O chefe do escritório regional do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) de Santa Maria, Tarso Isaía,
condena o uso de aparelhos de choque em animais e
promete investigar o caso hoje, para saber se houve
crime ambiental
-
Na Lei dos Crimes Ambientais (9605/98), é crime
praticar "ato de abuso, maus-tratos, ferir ou
mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos". A pena, em
caso de condenação, é de três meses a um ano, e
multa
Porto Alegre, 07
de junho de 2005. Edição
nº 14533
Ambiente
Há uma
semana, tigre atacou homem em Lavras do Sul
No
dia 28, o ferimento de um tratador de circo comoveu os
calejados atendentes da emergência do Hospital Cristo
Redentor, em Porto Alegre: um homem atacado por um tigre. Márcio
Alexandre dos Santos, 34 anos, chegava com o antebraço
esquerdo dilacerado pelas garras do tigre que viu nascer.
Tratador do Circo Bremer havia cinco anos, foi ferido, em
Lavras do Sul, quando colocou o braço na jaula do tigre para
verificar o nível de água no reservatório.
O ferimento, causado pelas garras do animal segundo funcionários
que assistiram à cena, impossibilitou a reconstituirão.
Depois de uma cirurgia de cerca de uma hora, Santos teve o
membro superior esquerdo amputado do cotovelo para baixo.
Pelo menos cinco
cidades gaúchas já sancionaram leis proibindo a exibição
de animais em circos. Montenegro, São Leopoldo, Passo Fundo e
Santa Maria seguiram o exemplo de Porto Alegre, primeira a
aprovar a lei no Estado.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Beto Moesch,
que aperfeiçoou o projeto do vereador Adeli Sell (PT) quando
representou o PP na Câmara de Porto Alegre, a lei tem dois
objetivos claros: evitar acidentes com pessoas e os
maus-tratos dos animais.
- Além de maus-tratos a animais, evitamos com a lei que as
feras sejam soltas nas ruas quando falta comida - disse.
04/06/2005 Bichos & Cia Circo em São
Caetano é acusado de maus-tratos
Rosângela Barbalacco
Celso
Lima
Celso
Lima
A Anida (Associação
Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais) entrou
com representação no Ministério Público de São Caetano,
quarta-feira (1), contra o Circo Stankowich, que iniciou
apresentações na cidade nesta semana, na avenida Guido
Liberti.
A advogada da Anida, Renata de Freitas Martins, especializada
em Direito Ambiental, alega que o circo maltrata os animais e
não tem estrutura para mantê-los. "A elefanta Bambi
fica com a pata presa numa corrente e não pode movimentar-se,
além disso não tem água por perto para se banhar",
afirmou. Segundo a advogada, a representação quer impedir
que o circo use animais no espetáculo.
A advogada também informou que o Stankowich, já responde
processo por abandonar duas leoas e um leão, em Sumaré, São
Paulo, em 2003. "Os animais foram deixados na praça sem
comida e, depois, foram encaminhados para o Santuário Ecológico
Rancho do Gnomos. Infelizmente, o leão acabou morrendo",
disse. Renata informou que o circo já foi condenado
liminarmente a arcar com os custos de tratamento e cuidados
com os leões.
Outro lado
De acordo com a Prefeitura de São Caetano, a situação do
circo está regular. Na terça-feira (31), o diretor do Deplan
(Diretoria de Planejamento), Ramis Sayar, informou que o circo
já tinha recebido todos os alvarás da Prefeitura para entrar
em funcionamento. "A vigilância sanitária, que
fiscaliza a situação dos animais, também aprovou a situação
do circo", afirmou o diretor.
Vistoria
O veterinário Emerson Quintino Augusto Rezende, do Centro de
Controle de Zoonoses, de São Caetano, visitou o circo duas
vezes e constatou que os animais não são maltratados.
"A elefanta está num espaço reduzido e a corrente
poderia ser um pouco maior, mas este fato não configura
mau-trato", disse. De acordo com Emerson, o circo conta
com dois veterinários que dão assistência adequada aos
animais. Emerson também informou que os animais não estavam
estressados e tinham água e feno à vontade.
O proprietário do circo, Márcio Stankowich, disse que os
animais têm água e alimentos à vontade e que o espaço é
suficiente para a movimentação. "Nós somos vítimas de
perseguição maldosa dos protetores", afirmou. Em relação
aos leões do Sumaré, ele disse que não pertenciam ao Circo
Stan-kowich, mas ao Circo di Romênia, propriedade de outro
ramo da família.
A reportagem do Repórter Diário visitou o Circo
Stankowich ontem (3) e foi recebida pelo tratador de animais
de nome Fred. O tratador informou que as acusações são
infundadas e que a elefanta Bambi permanece solta a maior
parte do tempo. De acordo com Fred, os animais são muito bem
tratados no circo e contam com a assistência veterinária. O
circo utiliza no espetáculo, além da elefanta Bambi, um
dromedário, quatro lhamas, dois jegues, três pôneis e um
cavalo.
Rebatendo
Senhores
Redatores do Reporter Diário
Gostaríamos
de esclarecer que ANIDA não persegue o circo Stankowich.
Nossa atuação é pelo cumprimento da legislação que
confere proteção aos animais e bem estar animal.
Os
animais não falam e não podem dar depoimentos sobre suas
vidas e situações a que são submetidos, mas a verdade de
circos com animais está à mostra, com animais
acorrentados, presos em cubículos e que os privam de
movimento e liberdade. É ilusão achar que os animais em
circos recebem um tratamento adequado e não sofrem abusos e
maus-tratos, como alega o veterinário da prefeitura de São
Caetano do Sul, Dr. Emerson Quintino Augusto Rezende. Dr
Emerson quando fala em corrente maior, mas deve ignorar que
por determinação do Ibama, os elefantes de zoológico
ficam em uma área de 1.500 metros quadrados – Instrução
Normativa nº 4 de 4/3/02. Será que o elefante de circo é
diferente do elefante de zoológico.Se manter um elefante acorrentado não é maltrato, o
que será?
Quanto
aos leões abandonados em Sumaré, deve-se esclarecer que
Circo de Romênia é um dos nomes fantasias utilizados por
STANKOWICH PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA. ME, o que foi
fartamente comprovado na respectiva ação civil pública, e
tanto que a liminar no citado processo condena a citada
empresa, bem como os srs. Antonio, Altamira e Mario
Stankowich, mesmos donos do circo Stankowich.
Quando
os animais foram introduzidos nos circos não existia a
consciência de hoje e um movimento crescente que exige que
os animais sejam respeitados. A proibição de animais em
circos valoriza o artista, cria mais oportunidade de
empregos e acaba com o martírio dos animais infelizes e
subjugados pelo sofrimento.
Andréa
Lambert
Médica
Veterinária - CRMV/RJ 4.123
Presidente ANIDA - Rio de Janeiro
Domingo,
29 de maio de 2005, 18h30 Homem é atacado por
tigre no Rio Grande do Sul
O tratador
de animais Márcio dos Santos foi atacado hoje por um tigre em
um circo de Lavras do Sul, na região da Campanha. Márcio, 34
anos, foi encaminhado para o Hospital Cristo Redentor, em
Porto Alegre.
Segundo uma rádio
local, ele teve parte do braço esquerdo amputado. O tratador
se recupera bem da cirurgia.
LEÕES
DO CIRCO VÃO PARA ZOOLÓGICO
Fonte:
Jornal do Comércio, 26.03.05
Coluna
do Litoral ao Sertão
Leões
de circo vão para o zoológico
Há
duas semana, a coluna denunciou que um circo estava
descumprindo lei estadual ao manter um leão e duas leoas numa
pequena jaula, em Tamandaré, Litoral Sul. Por determinação
do Ministério Público, os animais serão levados para um
zoológico em Vitória, Zona da Mata.
PROMOTOR
QUER TIRAR TRÊS LEÕES DE CIRCO
Fonte:
Diário de Pernambuco, 12.03.05
(clique
na imagem para vê-la ampliada)
SAGA
DE CHIMPANZÉ TERMINA DEPOIS DE CINCO ANOS NA JUSTIÇA
AFP
Dolores
se recupera
em santuário na cidade
de Sorocaba
Após
mais de cinco anos de briga, o destino da chimpanzé Dolores, de
8 anos, foi decidido. No dia 19 de janeiro, a justiça concedeu
ganho de causa à ONG Aliança Internacional do Animal (Aila),
que entregou Dolores à organização internacional The Great
Ape Project (GAP - Projeto de Proteção dos Grandes Primatas).
A briga pela guarda de Dolores se estende desde 1999. A chimpanzé
pertencia originalmente ao Circo Di Napoli, onde sofria
maus-tratos e vivia sob condições inadequadas, segundo a Aila.
O circo foi autuado pelo IBAMA e obrigado a entregar seus
animais para instituições e zoológicos. Dolores foi recolhida
pelo Beto Carrero World, onde passou por uma recuperação. Com
a decisão da justiça, o animal foi levado do parque, que fica
em Penha, Santa Catarina, para o Santuário dos Chimpanzés, em
Sorocaba, São Paulo.
De acordo com Pedro Ynterian, biólogo responsável pelo GAP no
Brasil, Dolores sofreu muito e ainda está em recuperação.
"Ela chegou quase morta no Beto Carrero. Eles a
recuperaram, mas ela ainda necessita de cuidados específicos.
Estava depressiva e com bronquite crônica", diz Ynterian.
A chimpanzé está de quarentena para receber todos os cuidados.
A porta-voz da ONG Aila, Ila Franco, comemorou a decisão de
justiça: "Estamos muito contentes. O Brasil está
ampliando a conscientização para a causa animal".
Rio
de Janeiro
- O empresário Beto Carreiro deve ser chamado para depor
na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, que investiga a
morte e a venda ilegal de animais pertencentes ao Bwana Park,
interditado na quarta-feira. Em depoimento ao delegado Arthur
Cabral, na quinta-feira, o atual gerente executivo do parque, o
francês Daniel Antoine Marmy, confirmou a denúncia de que dois
chimpanzés foram vendidos ao circo de Beto Carreiro por US$ 25
mil, cada. Os chimpanzés teriam chips com informações sobre
sua origem, o que permite a identificação.
De
acordo com o policial, a venda teria sido feita há cerca de
dois anos e meio pelo antigo dono do Bwana, o suíço Werner
Erwin Meier, morto em abril deste ano. O veterinário André
Maia disse nesta sexta-feira à polícia que foram vendidos dois
chipanzés adultos, três filhotes e dois tigres siberianos, por
R$ 30 mil cada. Marmy, que pode ser indiciado, informou ainda
que a Fundação Rio Zôo, órgão municipal, comprou dois
cangurus e um tigre siberiano.
A
assessoria da fundação afirmou que, na verdade, recebeu dois
cangurus de Beto Carreiro em troca de um orangotango e comprou
um lince europeu, em 1997. As operações, segundo a Rio Zôo,
foram fiscalizadas pelo Ibama. A permuta de animais excedentes
seria algo comum entre zoológicos. A fundação está
interessada em ficar com os animais do Bwana Park, caso os novos
proprietários não possam mantê-los.
Policiais
da DPMA passaram todo o dia tentando localizar a proprietária
do Bwana Park, Eliete Vieira da Silva, sem sucesso até o início
da noite. Cabral teve informações de que ela poderia ter ido
para Minas Gerais. Um agente disse que, caso não se apresente
até segunda-feira, a polícia pedirá a prisão temporária da
ex-mulher de Meier. O grupo representado pelo naturista Eduardo
Leal, que instalaria um clube de nudismo no local, também deve
ser indiciado.
O
gerente executivo da Ibama, Carlos Henrique Mendes, negou que o
órgão tivesse conhecimento da situação do Bwana. Por isso,
argumentou, o processo sobre o parque corria normalmente em Brasília.
"Houve a decisão de recomendar o cancelamento definitivo
do registro. Mas a situação era muito mais grave do que
qualquer agente do Ibama pudesse supor", disse. Apenas na
segunda-feira, ele estará com os documentos.
Rodrigo
Morais
ELEFANTE
MATA TRATADOR EM CIRCO NOS EUA
EUA
- 1 de fevereiro de 2005,
Um elefante matou um homem em um circo em Fort Wayne, no Estado
da Indiana, nos Estados Unidos. O animal esmagou um dos
tratadores quando era colocado em um caminhão para transporte.
Três
pessoas conduziam o animal enquanto se preparava a partida do
circo Shrine, que se apresentou durante o fim de semana na
cidade, segundo a estação de televisão WISE de Fort Wayne. O
tratador morto estava encarregado
de fechar a porta do caminhão.
O homem morreu em um hospital por trauma no tórax horas depois
de ter sido encontrado. Não se sabe quantas vezes o homem foi
pisoteado pelo animal.
Segundo o site Circuses.com, de 1990 a 2003, elefantes domados
causaram a morte de 65 pessoas e feriram outras 130.